quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Juan Carlos Villagómez Hurtado:



Poemário: Vivências da Alma.

Titulo: Com o tempo.

Autor: Juan Carlos Villagómez Hurtado

País: Equador.

Direitos reservados

Imagem: tirada da net.

COM O TEMPO

Com o tempo o medo desaparece,

as lágrimas secam,

você está arrefecendo como um icebergue de gelo,

nem as mais lindas memórias ficam.

Com o tempo as feridas também saram,

atrás fica o romantismo,

você não acredita mais quando eles dizem que te amam,

Você entra num mundo de cepticismo.

Com o tempo não haverá tristeza,

nem versos nem poesia,

Duvidarás das palavras e sua pureza,

O amor estará em agonia franca.

Com o tempo virá uma tempestade,

um inverno frio dentro de você,

notarás que a intriga aumenta,

você não vai acreditar em ninguém quando for chamado de amor.

Com o tempo você se tornará mais sábio,

você deixará de ser iludido,

facilmente não beijarão seus lábios

porque seus sentimentos foram mal utilizados. 

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Vásquez Peña:


 

El lienzo de la vida

La pena lagrimea mi rostro

rocío primero/gruesas gotas después

                                      me asolan en tu ausencia

El no sentir tu mirada sepia

                                                     farol de mi alma

escondidas en las caricias del viento

           convertido ahora en abanico de pesares

El no escuchar tu voz

el no leer tu presencia escrita en una letra

                                                         a la distancia

me producen espasmos de tristeza

                                                     al extremo que

Los coloridos paisajes trocados en grises

                                                                 siluetas

que me miran desde las nubes oscuras

Pareciesen decir    la soledad/la felicidad

         son hermanas en la naturaleza humana

No sólo se vive de alegrías,

las penas también ayudan a crecer/a querer

Son parte del lienzo de la vida

                          en el que estamos dibujados

La tristeza se diluye

                                         ¡Amada Encantada!

Cuando aparece

                    nuevamente tu fúlgida imagen

con el farol/alegría de mi vida

                                                 en tus manos.

José Vásquez Peña

Derechos reservados

         Ica - Perú

      30enero202.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: TABATA:



 Poema: Assim como eu te amo; assim será para sempre!

Autor : TABATA

DD. RR

Um dia o sol se apagaria

Os rios podem secar.

O gelo pode sucumbir ao líquido

Os horizontes perderiam os limites

Os ventos perderiam sua rota

Os mares não seriam azul

A transparência da água esconderia seus átomos

A chuva flutuaria sem cair.

Os alimentos não entrariam pela boca

O gosto do palato seria atrofiado

Mãos não fariam falta no ofício

O suor pararia de passear em cada poro

Palavras perderiam seu código

Músicas não precisariam de ouvidos

Dormir seria uma decisão como qualquer outra.

Ciúme não faria falta na ausência

A raça pode ser extinta para sempre.

mas o amor nunca poderá ser perdido

Assim como eu te amo; assim será para sempre!!!

##TABATA ##

Segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

12: 45 pm

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:


 

" SIM! É POESIA OS OLHOS DELA "

Aut: Lucio M. Varanda

Vai meu olhar...

Pelo espaço a voar

Nas asas da imaginação

Na felicidade pousar.

Plainar sobre as flores

Tocar o azul do céu

Romper todas as sombras

Descortinando o véu.

Beijar os ventos

Os raios do sol abraçar

Deitar-se nos braços da lua

De encantos se extasiar.

Vai meu olhar...

De encontro aos olhos de tua Cinderela

Lá vive os mais belos sonhos

Sim! É poesia os olhos dela.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Miguel Angelo Teixeira:


 

TOCO-TE (SENTES-ME?)

Toco-te, (sentes-me?), beijo-te e desejo, anseio

que em cada toque me sintas e suspires também,

que em cada beijo ferva o sangue e transborde a vontade,

da fome não saciada dos dentes cravados

às línguas molhadas que se confundem

no beijo longo, intenso de tão desejado.

Toco-te, (sentes-me?), beijo-te e desejo, anseio,

deixo as marcas dos dedos urgentes na tua pele à força,

à imagem do dono como estranha tatuagem, lutas,

dominas, cedes, fraquejas, pertences, libertas-te,

no estertor de um orgasmo que se escapa despido de pudor,

ensinas e aprendes, partilhas o prazer em gemidos

que se libertam no cio da carne trémula, indefesa.

Toco-te, (sentes-me?), beijo-te e desejo, anseio,

liberto a nudez carente da alma perdida em chamas,

dos seios que se erguem altivos e provocantes,

da boca esfomeada, do corpo que se debate desenfreado,

no abraço apertado que não se quer desfazer, do sexo

e de  tudo resto que se esquece no amplexo das tuas pernas.

Toco-te… Sentes-me?

Miguel Angelo Teixeira

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva:


 

Almas intensas...

Choram por caricias

Desejam viajar através de um beijo

Sussurros e toques mágicos

A pele arrepia

Falta o fôlego

Enfim...nos saciamos de amor

O nosso desejo foi acalentado!

Adalberto Silva-Brasil

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Afonso:


 

Uma Noite de luar

Ela quer meus poemas

Meus contos

Meus sonhos ocultos

Deseja meu corpo

Minha boca

que tem gosto

de beijo ardente

Ela deseja

Que minhas palavras quentes

Penetrem seus segredos.

E se desflora por mim

na doçura de um magma femil

Devaneios impróprios

A cultura do desamor sagrado

Ela segue o fluxo da dor

de sentir-se impura

tendo nome de santa

Uma Noite de luar

Um canto, uma dança

E a Mulher triste sorri

Vai brincar

e volta a ser criança

P.A.S

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Hector Vargas Montanha:



 TÍTULO.

ESPELHO DA MINHA ALMA.

Hector Vargas Montanha

Chile

DD. RR

03/02/2022

Espelho de vidro neutro,

Por que você me olha assim?

porque eu pareço doente,

e meu nariz volumoso? .

Espelho de tantos anos,

Por que você está rindo de mim?

e você me mostra macilento

E com cárie ao rir? .

Espelho de tantos anos,

búzios na minha frente,

Por que você não muda meu rosto?

para eu poder sorrir? .

Espelho do meu espelho,

minha lagoa, meu zênite,

Por que você está de fora minha língua?

quando eu venho diante de você?. - Sim.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

A tortura de um cego, mudo e surdo desde  nascença

Eu não conheço a felicidade,

Me roubaram desde o nascimento.

Tudo o que significa tortura,

quem vos fala agora, é o sofrimento.

Quando meu coração pulsou pela primeira vez, algo nele chamou a atenção e de imediato uma amordaça nele alguém colocou.

Por todos os vales que imaginarem,

Esse coração sem voz calado já andou;

O meu peito não é comum, e uma magoa infinita se instalou...

Entre as mudanças de vida, por toda vegetação ele sempre chorou...

Torturas essas com empecilhos para eu nunca conhecer o chamado, amor.

Amarguras e angústias,

Em muitos obstáculos pisei, e sem saber andei por espinhos que se faziam de almofadas;

Somente padeci na minha própria vontade.

Quebraram meu conhecimento, o qual eu nunca tive...

Não sei quem é a felicidade,

Não sei o que é sorrir, não sei o que é enxergar e nem ouvir,

porque de mim tiraram todos esses direitos quando cheguei ao mundo...

Fui impedido de ver uma luz que se chama sol, fui impedido de conhecer os animais e as flores.

Fui impedido de conhecer o mar e a chuva que vem das nuvens que caem desse desconhecido céu e todas as cores do mundo e do arco iris;

Fui impedido de enxergar a própria escuridão;

Fui impedido de ler essa escrita feita pela minh'alma e fizeram dela uma, canção....

E nem se quer ouvi-la eu posso...

Muito menos de saber como são as cordas desse desconhecido, violão.

O que é a felicidade?

Ela existe?

Ela tem começo?

Ela tem fim?

Ou ela é apenas mais uma dor que eu não conheço...?

Autor : Ricardo Melo

O Poeta