domingo, 5 de janeiro de 2020

Domingo Na usina: Biografias:Ana Maria Machado:


 (1941) é escritora e jornalista brasileira. Autora de livros infantis, foi a primeira desse gênero, a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia, para o biênio 2012/2013.
Ana Maria Machado (1941) nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 1941. Foi aluna do Museu de Arte Moderna. Iniciou a carreira de pintora, participou de exposições individuais e coletivas. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na mesma universidade, lecionou no curso de Letras.
Abandonou a carreira de pintora para se dedicar aos livros. Nos anos sessenta, foi exilada pelo regime militar, indo morar na Europa. Em Paris, trabalhou na revista Elle. Fez doutorado em Linguística, orientada por Roland Barthes.
De volta ao Brasil, Ana Maria retomou o seu projeto de escrever livros infantis. Em 1977, ganhou o prêmio João de Barro pelo livro "História Meio ao Contrário". Em 1979, fundou a primeira livraria dedicada a livros infantis no Brasil, a Malasartes.
Em 1993, foi hors concours do prêmio da Fundação Nacional do Livro Juvenil. Em 2000, ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel de Literatura Infantil Mundial. Em 2001, recebeu o Prêmio Literário Nacional Machado de Assis, na categoria conjunto da obra. Atualmente tem mais de 100 livros publicados.
Ana Maria Machado ocupa a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita presidente para o biênio 2012-2013. Foi a primeira escritora de livros infantis a fazer parte da ABL.

Obras de Ana Maria Machado

A Audácia dessa Mulher, romance
A Jararaca, a Perereca e a Tiririca, infanto juvenil
Abrindo o Caminho, infanto juvenil
Alice e Ulisses, romance
Alguns Medos e Seus Segredos, infanto juvenil
Amigo É Comigo, infanto juvenil
Amigos Secretos, infanto juvenil
Aos Quatro Ventos, romance
Bem do seu Tamanho, infanto juvenil
Bento que Bento é o Frade, infanto juvenil
Bisa Bia, Bisa Bel, novela
Canteiros de Saturno, romance
Conta Corrente, coletânea
De Carta em Carta, infanto juvenil
De Olho nas Pernas, infanto juvenil
Democracia, coletânea
Do Outro Mundo, infanto juvenil
Era Uma Vez Três, infanto juvenil
Esta Força Estranha, biografia
Isso Ninguém Me Tira, infanto juvenil
Menina Bonita do Laço de Fita, infanto juvenil
O Canto da Praça, infanto juvenil
O Domador de Monstros, infanto juvenil
O Gato do Mato e o Cachorro do Morro, infanto juvenil
O Mar Nunca Transborda, romance
O Mistério da Ilha, infanto juvenil
O Que É? infanto juvenil
Para Sempre, romance
Quem Manda Na Minha Boca Sou Eu! infanto juvenil
Raul da Ferrugem Azul, infanto juvenil
Recado do Nome, tese de doutorado
Tropical Sol e Liberdade, romance
Tudo ao Mesmo Tempo Agora, infanto juvenil


Fonte de origem:
http://www.e-biografias.net/ana_maria_machado/

Domingo Na Usina:Biografias: Baltasar Gracián y Morales




Baltasar Gracián y Morales nasceu em Belmonte de Catalayud, em 1601. Ainda jovem, aos 18 anos, ingressou na Companhia de Jesus e pouco tempo depois, em 1641, já era considerado um pregador de renome.

Com destaque, passou a ser reitor dos colégios Jesuítas de Tarragona e Valência. Além da teologia, foi ligado à literatura e à filosofia, escrevendo seis livros.

Algumas das obras de Baltasar foram sobre a arte da escrita e outras sobre a ética da vida, essas últimas foram publicadas usando um pseudônimo. Quando esses livros sobre ética tiveram sua verdadeira autoria descoberta, Baltasar foi punido com a proibição de publicar seus escritos e a também perdeu a cátedra.

Seu livro mais conhecido, "A Arte da Prudência", é formado por 300 aforismos, através dos quais o autor explana sobre as relações humanas. É um livro que funciona como manual de estratégia para viver bem, levando em consideração a instabilidade do ser humano no campo emocional.

Seu modo de pensar era baseado na realidade dos fatos, pois para Baltasar o ser humano age sempre em busca de seus próprios interesses, sendo impossível prever seus atos. É fundamental, segundo ele, ser precavido diante das circunstâncias, para obter equilíbrio.

Suas obras influenciaram grandes escritores como Schopenhauer, Nietzsche, Voltaire e Jacques Lacan.

Baltasar Gracián faleceu em 1658, em Tarazona.

Acervo: 34 frases e pensamentos de Baltasar Gracián y Morales.

Frases e Pensamentos de Baltasar Gracián y Morales

O desprezo é a forma mais subtil de vingança.
Baltasar Gracián y Morales

Não há maior vingança do que o esquecimento.
Baltasar Gracián y Morales

Não há ninguém mais fácil de enganar do que um homem honesto; muito crê quem nunca mente, e confia muito quem nunca engana.
Baltasar Gracián y Morales

Quem confiou os seus segredos a outra pessoa, fez-se escravo dela.
Baltasar Gracián y Morales

O silêncio é o santuário da prudência.

Baltasar Gracián y Morales

Fonte de origem:
http://pensador.uol.com.br/autor/baltasar_gracian_y_morales/biografia/

Domingo Na Usina:Biografia:José Cândido de Carvalho:



Quinto ocupante da Cadeira 31, eleito em 23 de maio de 1974, na sucessão de Cassiano Ricardo e recebido pelo Acadêmico Herberto Sales em 1º de outubro de 1974.
José Cândido de Carvalho, jornalista, contista e romancista, nasceu em Campos, RJ, em 5 de agosto [mas só registrado em 15 de agosto] de 1914, e faleceu em Niterói, RJ, em 1º de agosto de 1989.
Era filho de lavradores de Trás-os-Montes, norte de Portugal, o pequeno comerciante Bonifácio de Carvalho e Maria Cândido de Carvalho, que se fixaram em Campos de Goitacases. Aos oito anos, por doença do pai, veio morar algum tempo no Rio de Janeiro, quando trabalhou, como estafeta, na Exposição Internacional de 22. Desses tempos fabulosos da história do mundo, os alegres anos 20, o menino guardou lembranças inesquecíveis. Logo voltou a Campos, onde continuou a estudar em escolas públicas. Nas férias trabalhava como ajudante de farmacêutico, cobrador de uma firma de aguardente e trabalhador de uma refinação de açúcar.
Ao anunciar-se a Revolução de 30, José Cândido trocou o comércio pelo jornal. Iniciou a atividade de jornalista na revisão de O Liberal. Entre 1930 e 1939, exerceu funções de redator e colaborador em diversos periódicos de Campos, como a Folha do Comércio, que se honrava com um dos jornalistas mais cintilantes de sua geração, R. Magalhães Júnior, O Dia, onde passou a comentar a política internacional, e ainda a Gazeta do Povo e o Monitor Campista. Admirador de Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, começou a escrever, em 1936, o romance Olha para o céu, Frederico!, publicado em 1939, pela Vecchi, na coleção "Novos Autores Brasileiros". Concluiu seus preparatórios no Liceu de Humanidades de Campos e veio conquistar o diploma de bacharel de Direito, em 1937, pela Faculdade em Direito do Rio de Janeiro.
Passou a morar no Rio, em Santa Teresa, entrando para a redação de A Noite, um jornal de quatro edições diárias. Como funcionário público, conseguiu um cargo de redator no Departamento Nacional do Café, mas ali ficou por pouco tempo. Em 1942, Amaral Peixoto, então interventor no Estado do Rio, convidou-o para trabalhar em Niterói, onde vai dirigir O Estado, um dos grandes diários fluminenses, e onde passa a residir. Com o desaparecimento de A Noite, em 1957, vai chefiar o copidesque de O Cruzeiro e dirigir, substituindo Odylo Costa, filho, a edição internacional dessa importante revista.
Somente 25 anos depois de ter publicado o primeiro romance, José Cândido publica, em 1964, pela Empresa Editora de O Cruzeiro, o romance O coronel e o lobisomem, uma das obras-primas da ficção brasileira, que teve imediatamente grande sucesso. A segunda edição saiu também pela empresa de O Cruzeiro. A partir de 1970, a Editora José Olympio passou a reeditar o romance, que em 1996 atingiu a 41ª edição. Não demorou a ser publicado também em Portugal e ser traduzido para o francês e o espanhol. Obteve o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira, e o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil.
Em 1970, José Cândido de Carvalho foi diretor da Rádio Roquette-Pinto, onde se manteve até 74, quando assumiu a direção do Serviço de Radiodifusão Educativa do MEC. Em 75, foi eleito presidente do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. De 1976 a 1981, foi presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), cargo para o qual foi convidado por uma de suas maiores admirações políticas, o ministro Nei Braga. De 1982 a 1983 foi presidente do Instituto Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (Rioarte). Estava escrevendo um novo romance, O rei Baltazar, que ficou inacabado.

Além do grande romance que o inscreveu na literatura brasileira como um autor singular, José Cândido publicou dois livros de "contados, astuciados, sucedidos e acontecidos do povinho do Brasil" e reuniu, em Ninguém mata o arco-íris, uma série de retratos jornalísticos. Sua obra de ficcionista é das mais originais, graças à linguagem pitoresca e aos personagens, ora picarescos, ora populares extraídos do "povinho do Brasil".

Fonte de origem:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=734&sid=296

Domingo Na Usina: Biografias:José Lins do Rego:


Quarto ocupante da Cadeira 25, eleito em 15 de setembro de 1955, na sucessão de Ataulfo de Paiva e recebido pelo Acadêmico Austregésilo de Athayde em 15 de dezembro de 1956.
José Lins do Rego (J. L. do R. Cavalcanti) foi romancista e jornalista. Nasceu no Engenho Corredor, Pilar, PB, em 3 de junho de 1901, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de setembro de 1957.
Filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez os primeiros estudos no Colégio de Itabaiana, PB, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X de João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde então revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompéia. Em 1918, aos 17 anos, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por pessoas  ligadas ao mundo rural do Nordeste açucareiro.
Passou a colaborar no Jornal do Recife. Em 1922 fundou o semanário Dom Casmurro. Formou-se em 1923 na Faculdade de Direito do Recife. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado e Aníbal Fernandes. Sua amizade com Gilberto Freyre, na volta em 1923 de uma  temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou novas influências no espírito de José Lins, através das idéias novas sobre a formação social brasileira.
Nomeado em 1925 promotor em Manhuçu, MG, não se demorando. Casado em 1924 com D. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos até 1930 e fiscal de consumo de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco e Carlos Paurílio. Ali publicou o primeiro livro, Menino de engenho (1932), obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".
Em 1935, já nomeado fiscal do imposto de consumo, José Lins do Rego transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a residir. Integrando-se plenamente no ambiente carioca, continuou a fazer jornalismo, colaborando em vários jornais com crônicas diárias. Revelou-se, então, por essa época, a faceta esportiva de sua personalidade, sofrendo e vivendo as paixões desencadeadas pelo futebol, o esporte de sua predileção, foi torcedor do Flamengo. Foi secretário geral da Confederação Brasileira de Desportos de 1942 a 1954.
Romancista da decadência dos senhores de engenho, sua obra baseia-se em memórias e reminiscências. Seus romances levantam todo um sistema econômico de origem patriarcal, com o trabalho semi-escravo do eito, ao lado de outro aspecto importante da vida nordestina, ou seja, o cangaço e o misticismo. O autor desejaria que a sua obra romanesca fosse dividida: Ciclo da cana-de-açúcar: Menino de engenho, Doidinho, Bangüê, Fogo morto e Usina; Ciclo da cangaço, misticismo e seca: Pedra Bonita e Cangaceiros; Obras independentes: a) com ligações nos dois ciclos: Moleque Ricardo, Pureza, Riacho Doce; b) desligadas dos ciclos: Água-mãe e Eurídice.

Prêmios recebidos: Prêmio da Fundação Graça Aranha, pelo romance Menino de engenho (1932); Prêmio Felipe d'Oliveira, pelo romance Água-mãe (1941), e Prêmio Fábio Prado, pelo romance Eurídice (1947).

Fonte de origem:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=752&sid=256

Domingo Na Usina:Biografias: Raul de Ávila Pompeia:



Patrono, cadeira 33
Raul de Ávila Pompeia nasceu em Jacuecanga, Angra dos Reis, RJ, em 12 de abril de 1863, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de dezembro de 1895. É o patrono da cadeira n. 33, por escolha do fundador Domício da Gama.
Era filho de Antônio de Ávila Pompeia, homem de recursos e advogado, e de Rosa Teixeira Pompeia, que pertencia à de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Transferiu-se cedo, com a família, para a Corte e foi internado no Colégio Abílio, dirigido pelo educador Abílio César Borges, o Barão de Macaúbas – mesmo que, em Salvador, educara Castro Alves e Rui Barbosa - estabelecimento de ensino que adquirira grande nomeada. Passando do ambiente familiar austero e fechado para a vida no internato, recebeu Raul Pompeia um choque profundo no contato com estranhos. Logo se distingue como aluno aplicado, com o gosto dos estudos e leituras, bom desenhista e caricaturista, que redigia e ilustrava do próprio punho o jornalzinho O Archote. Em 1879, transferiu-se para o Colégio Pedro II, para fazer os preparatórios, e onde se projetou como orador e publicou o seu primeiro livro, Uma tragédia no Amazonas (1880).
Em 1881 começou o curso de Direito em São Paulo, entrando em contato com o ambiente literário e as ideias reformistas da época. Engajou-se nas campanhas abolicionista e republicana, tanto nas atividades acadêmicas como na imprensa. Tornou-se amigo de Luís Gama, o famoso abolicionista, tornando-se seu secretário. Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, frequentemente sob o pseudônimo Rapp, um dentre os muitos que depois adotaria. Ainda em São Paulo publicou, no Jornal do Comércio, as Canções sem metro, poemas em prosa, parte das quais foi reunida em volume, de edição póstuma. Também publicou, em folhetins da Gazeta de Notícias, a novela antimonárquica As joias da Coroa.
Reprovado no 3º ano, em 1883, seguiu com 93 acadêmicos para o Recife e ali concluiu o curso de Direito, mas não exerceu a advocacia. De volta ao Rio de Janeiro em 1885, dedicou-se ao jornalismo, escrevendo crônicas, folhetins, artigos, contos e participando da vida boêmia das rodas intelectuais. Nos momentos de folga, escreveu O Ateneu, “crônica de saudades”, romance de cunho autobiográfico, narrado em primeira pessoa, contando o drama de um menino que, arrancado ao lar, é colocado num internato da época. Publicou-o em 1888, primeiro em folhetins, na Gazeta de Notícias, e, logo a seguir, em livro, que o consagra definitivamente como escritor.
Decretada a Abolição, em que se empenhara, passou a dedicar-se à campanha favorável à implantação da República. Em 1889, colaborou em A Rua, de Pardal Mallet, e no Jornal do Comércio. Proclamada a República, foi nomeado professor de mitologia da Escola de Belas Artes e, logo a seguir, diretor da Biblioteca Nacional. No jornalismo, revelou-se um florianista exaltado, grande jacobino que era, em oposição a intelectuais do seu grupo, como Pardal Mallet e Olavo Bilac. Numa das discussões, surgiu um duelo entre Bilac e Pompeia. Combatia o cosmopolitismo, achando que o militarismo, encarnado por Floriano Peixoto, constituía a defesa da pátria em perigo. Referindo-se à luta entre portugueses e ingleses, desenhou uma de suas melhores charges: “O Brasil crucificado entre dois ladrões”. Com a morte de Floriano, em 1895, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional, acusado de desacatar a pessoa do então Presidente da República, Prudente de Morais no explosivo discurso pronunciado em seu enterro. Rompido com amigos, caluniado em artigo de Luís Murat, sentindo-se desdenhado por toda parte, inclusive dentro do jornal A Notícia, que não publicara o segundo artigo de sua colaboração - aliás, tratava-se de um simples atraso - pôs fim à vida, com um tiro no coração, no dia de Natal de 1895.

A posição de Raul Pompeia, ficcionista de alturas geniais, na literatura brasileira é controvertida. A princípio a crítica o julgou pertencente ao Naturalismo, mas as qualidades artísticas presentes em sua obra fazem-no aproximar-se do Simbolismo, ficando a sua arte  como a expressão típica, na literatura brasileira, do estilo impressionista.


Fonte de origem:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=827&sid=306

Domingo Na Usina: Biografias: Griselda Álvarez Ponce de León:


(GuadalajaraJalisco5 de abril de 1913 - México, D.F.26 de marzo de 20091 2 ) fue una maestra, escritora y política mexicana, la primera mujer electa gobernadora de un estado (el estado de Colima) en la historia de México. Provenía de la familia con más raigambre histórica y política en Colima, su bisabuelo fue el general Manuel Álvarez Zamora, primer gobernador del estado y constituyente en 1857, y su padre, Miguel Álvarez García, desempeñó el mismo cargo. Sus apellidos, de origen español, se remontan al explorador y conquistador español Ponce de León (siglo XVI), primer gobernador de Puerto Rico y después primer europeo en llegar a la costa de la Florida, estado estadounidense que estuvo bajo la soberanía española hasta mediados del siglo XIX. Destacó por su intensa labor educativa y literaria, y ocupó varios puestos gubernamentales relacionados con estas áreas. En 1976 fue electa senadora por el estado de Colima, y en 1979 fue postulada como candidata del Partido Revolucionario Institucional y el Partido Popular Socialista al gobierno de Colima, y resultó electa como la primera mujer en ocupar el cargo de gobernadora de un estado luego de vencer por 72,791 votos al candidato del PAN,Gabriel Salgado Aguilar, que obtuvo 15,751 votos. Su principal labor en ese cargo fue la educación pública. Al terminar su cargo ocupó la dirección del Museo Nacional de Arte de México.

Carrera profesional y política:

Griselda estudió para maestra normalista y en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México obtuvo el título de licenciada en letras españolas con la tesis La inmortalidad en las obras de Jorge Luis Borges recibiendo mención honorífica. También estudió estadigrafía y biblioteconomía. Fue directora general de Acción Social de la Secretaría de Educación Pública y de Trabajo Social de la Secretaría de Salubridad y Asistencia y se desempeñó como jefa de Prestaciones Sociales del Instituto Mexicano del Seguro Social. La licenciada Álvarez se incorporó a la vida política de México, fue Senadora por el estado de Jalisco (1976-1979) y el 1 de noviembre de 1979 ocupó la gobernatura del estado de Colima, convirtiéndose en la primera mujer gobernadora en la historia de México. Su credo como gobernadora fue "educar para progresar". Concluida su administración ocupó la dirección del Museo Nacional de Arte. Adicionalmente se desempeñó como asesora de la Secretaría de Turismo del Gobierno del Distrito Federal y Presidenta Honoraria Vitalicia de la Federación de Mujeres Universitarias, A.C. (FEMU).
En el Partido Revolucionario Institucional (PRI) fue miembro del Consejo Nacional de Ideología (1978 y 1994), del Consejo Consultivo del Comité Directivo Nacional (1995) y de la Comisión Nacional para la Reforma del PRI (1995).

Gobernadora:

En 1979 fue postulada como candidata del Partido Revolucionario Institucional y el Partido Popular Socialista al gobierno de Colima, resultando electa como la primera mujer en ocupar el cargo de Gobernadora de un estado luego de vencer por 72,791 votos al candidato del PANGabriel Salgado Aguilar, que obtuvo 15,751 votos. Su principal labor en ese cargo fue la educación pública. Muchos Ciudadanos de Colima se cuestionaron sobre la forma en que se postuló a Griselda Alvarez para la Gobernatura, ya que de acuerdo a la Constitución Política de Colima, para que un Ciudadano pueda ser postulado, deberá haber radicado en el Estado, por lo menos cinco años consecutivos anteriores a su nominación, lo cual no sucedió, ya que ella radicaba en la ciudad de Guadalajara, Jalisco desde tiempo

Distinciones:

Doña Griselda Álvarez fue galardonada con varias medallas. La Rafaela Suárez otorgada por el gobierno del estado de Colima; la medalla Francisco Murguía por la delegación Venustiano Carranza; la General Manuel Álvarez por la XLVII Legislatura de Colima; medalla al mérito Benito Juárez (1993), medalla María Lavalle Urbina (1994) y medalla Belisario Domínguez (1996).

Obras publicadas:

  • Cementerio de Pájaros 1956
  • Dos cantos 1959
  • Desierta compañía 1961
  • Letanía erótica para la paz 1963
  • La sombra niña 1965
  • Anatomía superficial 1967
  • Estación sin nombre 1972
  • Tiempo presente

Muerte:

A escasos días para que cumpliera 96 años de edad, Doña Griselda Álvarez , falleció a las 20:00 horas del jueves 26 de marzo de 2009, en su residencia de la Ciudad de México, a causa de problemas de salud relacionados con su avanzada edad
Fonte de origem:
https://es.wikipedia.org/wiki/Griselda_%C3%81lvarez