quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Dante Alighieri: A Divina Comédia: inferno:



22-27. Ali, porém etc.: a alma de Virgílio já desceu no mais profundo do Inferno acompanhada pela bruxa Eríton. — 43. A rainha, Prosérpina. — 53-54. O assalto etc., Teseu desceu no Inferno para raptar Prosérpina. — 45. Erínis, ou as três Fúrias, filha de Érebo e da Noite. — 56. Górgona, o rosto de Medusa que petrificava quem o olhasse. — 98. Cérbero, guardião do Inferno, que foi vencido por Hércules, quando este desceu no Inferno. — 112-15. Em Aries etc., alusão aos túmulos romanos, numerosos na Provença perto de Arles e em Pola, na Ístria.

CANTO X
Caminhando os Poetas entre as arcadas, onde estão penando as almas dos heresiarcas, Dante manifesta a Virgílio o desejo de ver a gente nelas sepultada e de falar a alguém. Nisto ouve uma voz chamá-lo. É Farinata degli Uberti. Enquanto o Poeta conversa com ele é interrompido por Cavalcante Cavalcanti, que lhe indaga por seu filho Guido. Continua Dante o começado discurso com Farinata, que lhe prediz obscuramente o exílio.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Viviana Algañaraz:


 

Dueto:

Olhe nos meus olhos

V-Me olhe nos olhos e saberá que não posso mentir pra você,

olhe para mim, olhe para mim e veja como eu me derreto diante do seu olhar embora... embora às vezes eu me queime em seus braços e te possuo até tirar o fôlego.

F-Olha nos meus olhos e beija-me como antes mesmo que às vezes te beijo com o olhar e te possuo até te fazer minha onde absorvo o teu olhar inédito e a virgindade dos teus lábios e é aí, nesse instante que os beijos explodem no mínimo cruzamento das nossas miradas Dás e sinto... Sinto o fogo dos seus olhos roçar minha pele, você me despi e me queima com o calor ardente que jaz por trás dos seus poros.

Pele a pele derretem nossos corpos entrelaçados perante os desejos desesperados que nos consomem dominantes.

V-Sua pele... sua pele cola-se à minha como uma doce tatuagem de amor terno e apaixonado amarrado à luxúria pecaminosa que nos faz amar-nos sem controle e sem medidas.

Mar de mel é o meu paladar saboreando o teu suor qual abelha libertando o néctar delicioso de uma flor atraída pela fragrância masculina do teu corpo.

F- Seus beijos ficam tatuados na minha boca qual borboleta beijando as pétalas perfumadas de uma rosa...

Como esquecer!

Como esquecer aquela primavera que brotava da tua pele se até o teu olhar vestia o amanhecer.

V- Sua pele nua e minha pele tão sua arrepiando ao menor toque de suas mãos macias sobre a nudez do meu corpo, então... então eu compreendo que tudo eu te pertenço.

Como esquecer!

Como esquecer aquelas noites em que gemíamos alvoroçados de placer...como esquecer que nos entregávamos loucos e perversos e fomos donos das noites.

F-A noite e as noites foram só nossas e não existia transição entre o dia e a noite ao tornar eternos esses momentos prazerosos.

V-Olha pra mim... olhe nos meus olhos com esse mesmo fogo que brotava do seu olhar... aquele olhar que vestia de luz até a noite mais escura.

Viviana Algañaraz

Fausto Matamoros

Direitos reservados do autor

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna Lago:


 

VIDA

O que é a vida?

Muitas vezes nos perguntamos

São pessoas que conhecemos e acreditamos,

Lugares que conhecemos e nos apaixonamos ,

É tudo que precisamos

Muitas vezes não nos contentamos ,

Arriscamos e nos decepcionamos

Fomos feitos para amar, ajudar e ensinar ,

Tudo que nos foi passado pelos nossos pais,

Amor não se compra,  não se vende

Todos nascem com esse sentir no coração ,

Perigoso! lindo sentimento, pois a espreita existem os vilões

Que por inveja ou decepção tentam roubar sem consideração ,

Mas o bom que tudo no mundo nada se perde tudo se transforma ,

A marca deixada o mal, o faz voltar pra trás ,

A presença de um Deus nos faz lembrar,

Que a vida por nós deu ,sem nada cobrar ,

Amor é sublime, real, transparente

Feliz aquele que ama sem nada pedir

Seguindo a lei da vida ,

Amar ou deixar partir.

Edna Lago

D.A.9610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Lucia Santanna:



 "  UTOPIAS "

Autoria : Lúcia Santanna Santanna

( Lúcia Lucia Santanna)

Em 20/12/2021

Um por um se revelou,

todos queriam a mesma coisa

nada era real  eu, pressentia,

meu coraçäo sofria ,angustiava;

Me entregava por inteiro ,amava ,

era só o que importava , amor

nada mais , sonhava com isto ,

precisava acreditar , era sonhador;

Anos e anos, mergulhado na ilusão,

de um sentimento inexistente,

amparado pela necessidade de sentir,

de se doar, de te-lo  junto, somente;

Agora, a realidade é  explícita ,

minha alma  foi esclarecida .

era ilusão , eu sei, tudo inexistente

utopia,  mais um engano na vida .

Direitos autorais reservados

Em 20/12/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Conceição Duque:



 Abri a janela do amor...

Abri a janela e olhei para o firmamento.

E veio uma nuvem que me disse assim:

Ouve o que o teu amor te quer dizer: eu vim....

Sei que o amas e o tens sempre no pensamento.

Eu sei, que o vosso amor é lindo, é belo.

É firme doce. É uma união verdadeira

E a contemplar-vos nessa bela união,sou a primeira.

E sempre vos acompanharei com carinho, farei o elo,

Na vossa caminhada, como vossa guardiã.

Convidarei o sol e as estrelas cintilantes,

Para nos acompanharem, hoje e amanhã....

E para junto comigo, fazermos um festão.

E por breves e maravilhosos instantes,

De alegria se inunda o vosso coração.

M.C.Duque

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Céu Cruz:



 Título: (In)diferença

Autora:Céu Cruz

No mundo desta soberba, de ganância e despudor, pela maldade de muitos, vivendo em desamor, se me não tiverdes estima, de mim vos podeis esquecer

não seja por ser natal que sou vosso bem querer

(...)

da fome não há sustento

se nada houver pra lamber, mantença do advento não dá para sobreviver

de mim haja quem se lembre no ano a decorrer

(...)

sortudos no privilégio de ter trabalho e abrigo, poucos são os disponíveis para repartir o trigo

(...)

Felizes daqueles que têm pão na mesa pra comer

havendo boa vontade, amor e solidariedade

todos poderiam ter

Portugal 🇵🇹 20-12-2021

©Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto

Foto de Miguel Carvalho

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Celinha Carvalho:


 

"Esvazie-se"

Mesmo que estejas  triste,

cansado magoado, desiludido.

A vida sempre segue

É preciso encontrar novos motivos,

para plantar e florir e colher

com delicadeza e leveza, as sementes

para um próximo plantio.

Você é o seu próprio amanhã.

Não ficas  prostrado  ao chão,

e os teus sonhos se evaporando,

como uma fumaça .

É preciso se reerguer,

buscar ter ânimo,

e às vezes, doi  muito.

Nem sempre a  sinceridade,

é vista com bons olhos,

quando os  sentimentos são verdadeiros.

Nunca tenhas a intenção de magoar,

quem quer que seja.

Já perdestes muita coisa na vida

Vá em busca de novos motivos.

Mas existe algo que você jamais,

deixará escorrer das tuas mãos,

a fé que te faz renascer

e transbordar por completo!

Esvazie se  dos pesos,

que colocaram em tuas  costas

e sigas com  o coração aquecido,

de muita esperança,

agarre  a vontade de ser feliz.

Ser feliz custa tão pouco!

É só querer e acreditar!

        Autora Celinha Carvalho

       Direitos autorais Reservados

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Sônia Laukaitis:


 

Infinita Alma

Prazer infinito

Desnuda me a'lma

Sem mais conflitos

Céu e terra em harmonia

Desperta... me visto de alma

Faço da tua a minha

Universo perfeito conspira

Encontro de almas

No paraíso descanso

Vagando sem rumo

Até encontrar a tua

Alma leve...navegue

Fusão de almas ...

Cores translúcidas

São todas...

Almas que se fundem

Se abraçam...perduram

Se dão asas...

Na plenitude...repletas

Por séculos vagava

À minha procura

Somos infinitas almas

Anos luz que pelo espaço

Navega... brilha

Reflete a luz do dia

Com o tempo brincamos

Nosso tempo será no etério

No infinito tempo

Almas que se completam

No espaço...terra... céu!

Lua de mel!!!

13/11/2021

Maria Sônia Laukaitis

Poetisa Law

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Gordana Gazibaric:


 

Autor -- Gazibari ć Gordon

Sérvia, 21.12.2021

Sem a tag

Tudo o que eu vivi

- Isso não é nada.

Não há nada que valha a pena mencionar.

Nada que possa ter

Etiqueta - Para todos os momentos.

Eu sou apenas uma das possibilidades.

Quem não sabe se vai se tornar realidade...

Deus escolhe dois ou três destinos,

O resto dos ignorantes.

É por isso que estou apontando meus polegares para baixo

Para proteger a alma, não para ferir.

Eu tenho que perseverar no meu -Eu,

Porque essa é a única maneira que eu me defendo.

Para preservar a concha do espírito,

Riscos e ações a serem ditas...

Defenda a humanidade a qualquer custo.

Ser imperfeitamente perfeito

No meu próprio estado de espírito,

E carregar a coragem para maior.

E todos os dias eu tiro energia

De cada poro, de cada célula...

Continuar o mesmo, inalterado,

Para as próximas fatalidades da vida.

Goga

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ana Cristina Barreira:


 

Autora: Ana Cristina Barreira

Título: Arautos da palavra

País:Portugal 🇵🇹

Dia 21 de Dezembro de 2021

Poetas sonham acordados, sonham a dormir e dormem sonhando

as Ilusões são a eterna essência do coração

relatadas pela voz da alma

divaga a poesia em belos cânticos

e se fazem das mais belas inspirações

as soberbas composições

e que eternos arautos da palavra, poetas

que de suas quimeras trazem felicidade a quem os lê

©Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Vasquez Peña:


 

Vendaval de sonhos retidos

Suas palavras de amor brotaram

atropelado

Deslocadas disfarçadas de admiração

como vendaval de sonhos retidos

surgiram

Indetentáveis delirantes do exílio interior

Onde eles estavam esperando o seu momento

Você conseguiu balbuciar uma frase

com fios da sua alma

"Amado poeta é como um sonho

conversar com você"

Enquanto o seu cabeleiro

Escova nos braços desse silêncio

séculos? Que ousada quebrou

E seus olhos negros

pérolas de ébano no seu rosto esculpidas

Escudindo seu firmamento interno.

O poeta te olhando maravilhado

imaginou uma luta de duas noites.

A noite lá fora que bruna

estendia-se para áreas mais escuras

do universo

E a noite dos seus olhos preto/intenso

que olhavam para dentro

às oquedades de sua alma

onde todo o amor que você sentia

por sair pugnava

E sua pequena altura

se vestiu de gigante

Venceu a noite dos seus olhos

. e saíram suas palavras

E como a antiga Wicca druida.

que por estes tempos anda solta

dos seus olhos pretos/embrubadores

Você disse

"Amado poeta, conheço-te desde sempre

Estamos apaixonados porque

nós somos nossas letras"

E o poeta escondido em algum lugar.

do silêncio

extasiado consigo dizer

Lembre-se, minha pequena.

o mistério das idades

Pegue esse encontro

como um Vendaval de sonhos retidos

"Já decifrei a mensagem"

carinhosa você disse

"Segue minha mão

Não me largues! "

José Vasquez Peña.

Direitos reservados

Ica - Peru

13Dez2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

Coração Inspira>>>Dor

Coração genuíno

Tua escrita, é legítima.

Teu tórax é robusto.

Teu diafragma é valente, persistente.

Bate ardendo abrindo janelas e quebrando os batentes...

É infectado, mas é transparente

É óbvio, alguém o infectou.

Coração de menino

Maculado, espremido e retorcido

Coração inspirador!

Já está explicado,

Inspira->>>Dor...

Nascestes assim, sonhador, aspirando flores, transpirando dores..

Dores incalculáveis, dores indestrutíveis..

Já que é para sofrer,

Então escreva,

Escreva tua história, você conhece mais que ninguém tua trajetória...

Escreva!

Mesmo sendo atacado e dolorido, escreva.

Mesmo que ninguém te entenda, rabisque-se, deleite-se em sua lenda..

Se for atacado novamente, escreva, peleja e se veja...

Deixe tudo de lado, mate sua sede.

Somente escreva, verseja...

Mas não, se rasteja....

Autor: Ricardo Melo

O Poeta que Voa