Dueto:
Olhe nos meus olhos
V-Me olhe nos olhos e saberá que não
posso mentir pra você,
olhe para mim, olhe para mim e veja
como eu me derreto diante do seu olhar embora... embora às vezes eu me queime
em seus braços e te possuo até tirar o fôlego.
F-Olha nos meus olhos e beija-me como
antes mesmo que às vezes te beijo com o olhar e te possuo até te fazer minha
onde absorvo o teu olhar inédito e a virgindade dos teus lábios e é aí, nesse
instante que os beijos explodem no mínimo cruzamento das nossas miradas Dás e
sinto... Sinto o fogo dos seus olhos roçar minha pele, você me despi e me
queima com o calor ardente que jaz por trás dos seus poros.
Pele a pele derretem nossos corpos
entrelaçados perante os desejos desesperados que nos consomem dominantes.
V-Sua pele... sua pele cola-se à minha
como uma doce tatuagem de amor terno e apaixonado amarrado à luxúria pecaminosa
que nos faz amar-nos sem controle e sem medidas.
Mar de mel é o meu paladar saboreando o
teu suor qual abelha libertando o néctar delicioso de uma flor atraída pela
fragrância masculina do teu corpo.
F- Seus beijos ficam tatuados na minha
boca qual borboleta beijando as pétalas perfumadas de uma rosa...
Como esquecer!
Como esquecer aquela primavera que
brotava da tua pele se até o teu olhar vestia o amanhecer.
V- Sua pele nua e minha pele tão sua
arrepiando ao menor toque de suas mãos macias sobre a nudez do meu corpo,
então... então eu compreendo que tudo eu te pertenço.
Como esquecer!
Como esquecer aquelas noites em que gemíamos
alvoroçados de placer...como esquecer que nos entregávamos loucos e perversos e
fomos donos das noites.
F-A noite e as noites foram só nossas e
não existia transição entre o dia e a noite ao tornar eternos esses momentos
prazerosos.
V-Olha pra mim... olhe nos meus olhos
com esse mesmo fogo que brotava do seu olhar... aquele olhar que vestia de luz
até a noite mais escura.
Viviana Algañaraz
Fausto Matamoros
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