terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Gláucia Faria:

 


Poema: Brincam de amar

Por: Gláucia Faria - Cadeira: 654 - ACILBRAS - Patrono: Armando Caaraura

Goiás  - Brasil

Lá andei, sem nada almejar,

Por lugares até sombrios...

Sem grandes pretensões

Tão somente a perambular!

Vagando pisei naquele chão

Em tristezas, sem razões

Digo-te, caro irmão...

Vendo tantos, brincando de amar

Me envolvi, em alguns amores

Mas ninguém pode me amar

Não os culpo por tal frieza

Nem por meus rancores

pois eu quis me entregar

foram minhas fraquezas...

Meu fraquejar!

Eu só quis um canto...

Um lugar com emoções...

Ao lado de um bem querer...

Porém, para meu espanto

Não passou de ilusões

Tive que entender...

Aceitar...

Que muitos ainda brincam...

De amar!

Lembro-me daquela boca

Que sincera desejei...

Ou de outros tantos lábios

Que feito louca...

Beijei!

Tive lírios...

Algumas margaridas...

Certa vez deram-me rosas...

Mas nessa tal vida...

Quis um verdadeiro amor

Não só versos e prosas

Nem só choro e dor!

Talvez amar não seja assim...

Tão fácil de se sonhar...

Pois andei na escuridão...

Do princípio, até o fim...

Busquei por um sincero olhar

Por um gêmeo coração!

Almas se permitem escolher

Seus amores falsos, ou estares

Insensatas escolhem sofrer

Pensando bem estarem!

Pois sim, digo-te... irmão...

Só quis um pouco de carinho

Mais nada...

Sim, pisei naquele chão...

Não fui por ele amada...

Ainda veio a saudades

A me acompanhar...

Mas tive meu cantinho...

Comigo trouxe meu coração...

Para à eternidade...

Comigo ficar!

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