Vem suave...
Mas não vem de qualquer lugar...
De onde vem esse sopro de ternura,
Ternura digna,
Que faz um mar brotar no peito...?
Traz a perfeição das faces bem guardadas
Não vem em segredo,
Apenas silenciosamente...
Discreta,
Quase a pedir licença
Mas vem...
Sussurra uma desculpa
E deposita um beijo quase angustioso,
Bebe o sentimento morno do coração
Vem e fica...
E dança sinfonias de tristezas...
Enleva a alma
Aquece,
Dispersa em voos lânguidos
O desejo e a lágrima...
Mas sempre vem...
Quando a ausência é tortura
Quando um momento,
Ou um rosto,
São constantes ou perdidos...
Vem suave,
Nua e terna,
A saudade...
ML
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