sábado, 22 de maio de 2021

Domingo na Usina: Biografias: Rodolfo Jorge Walsh:

 


Rodolfo Jorge Walsh (Lamarque, 9 de janeiro de 1927 - desaparecido em Buenos Aires, 25 de março de 1977) foi um jornalista, escritor e tradutor[1] argentino que militou nas organizações guerrilheiras FAP e Montoneros.
É especialmente reconhecido por sua luta contra o terrorismo de estado e por ser um pioneiro na escrita de romances de não-ficção como Operação Massacre e Quem matou a Rosendo?, ainda que também tenha se destacado como escritor de ficção.
Foi assassinado e desaparecido durante a ditadura militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983, integrando nos dias de hoje a lista dos desaparecidos.
Primeiros anos
Walsh era de ascendência irlandesa; nasceu em 9 de janeiro de 1927 em Nueva Colónia de Choele-Choel (que a partir de 1942 passou a se chamar Lamarque), na província de Rio Negro (Argentina).
Em 1941 chegou a Buenos Aires para realizar seus estudos secundários, primeiro num colégio de freiras em Capilla del Señor e depois no Instituto Fahy de Moreno, um colégio de padres de uma congregação irlandesa, destinado a filhos de famílias com ascendência dessa nacionalidade. A experiência neste último serviria para Walsh ambientar três contos que formaram o "ciclo dos irlandeses": Irlandeses por detras de un gato, Los oficios terrestres e Un oscuro día de justicia. Os três contos foram publicados em livros (O primeiro em Los oficios terrestres, em 1965; o segundo, em Un kilo de oro em 1967 e, o terceiro, num volume próprio em 1973, com uma entrevista feita por Ricardo Piglia a modo de prólogo); têm sido reunidos em outras edições. Na dos Cuentos completos feita pela Ediciones de la Flor e ao cuidado de Piglia incluiu-se um quarto conto, El 37, publicado em 1960 numa antologia da editora Jorge Álvarez sob o título Memórias de infancia.[2]
Cursou dois anos de Letras na Universidade de La Plata; abandonou o curso para trabalhar nos mais diversos oficios: foi oficinista de um frigorífico, operário, lavador de pratos, vendedor de antiguidades e limpador de janelas.[3][4]Aos 17 anos, tinha começado a trabalhar como corretor na editora Hachette. Pouco depois fez suas primeiras incursões no jornalismo, publicando artigos e contos em diversos meios de Buenos Aires e La Plata.
Atividade jornalística
Em 1951 até 1961 começou a trabalhar para as revistas Leoplán e Vea y Lea, além de continuar na editora Hachette, já como tradutor. Por esses anos publicou as antologias Dez contos policiais argentinos (1953) e Antología do conto estranho (1956). Esta última não foi reeditada até 1976 e recém em 2014 pela editora Cuenco de Prata. Tanto as edições de 1976 como a de 2014 reapareceram em quatro volumes.
Em 1953 saiu seu primeiro livro, Variações em vermelho, que contém três novelas curtas de gênero policial, das quais Walsh era muito aficionado, com a que obteve o Primeiro Prêmio Municipal de Literatura de Buenos Aires.Foi dedicado a Elina Tejerina, sua primeira mulher e mãe de suas duas filhas, Victoria e Patricia. Anos mais tarde, Walsh renegaria este livro.

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodolfo_Walsh

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