quinta-feira, 26 de março de 2020

Poesia De Quinta Na Usina:Cruz e souza: SONETO À Julieta dos Santos:




É   delicada, suave, vaporosa, A grande atriz, a singular feitura...

É   linda e alva como a neve pura, Débil, franzina, divinal, nervosa!...

E d'entre os lábios cetinais, de rosa

Libram-se pérolas de nitente alvura...

E doce aroma de sutil frescura

Sai-lhe da leve compleição mimosa!...

Quando aparece no febril proscênio Bem como os mitos do passado, ingentes, Bem como um astro majestoso, helênio...

Sente- se n'alma as atrações potentes Que só se operam ao fulgor do gênio, Às rubras chispas ideais, ferventes!...

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