É
delicada, suave,
vaporosa, A grande atriz, a singular feitura...
É linda
e alva como a neve pura, Débil, franzina, divinal, nervosa!...
E d'entre os
lábios cetinais, de rosa
Libram-se
pérolas de nitente alvura...
E doce aroma de
sutil frescura
Sai-lhe da leve
compleição mimosa!...
Quando aparece no febril proscênio Bem
como os mitos do passado, ingentes, Bem como um astro majestoso, helênio...
Sente- se n'alma
as atrações potentes Que só se operam ao fulgor do gênio, Às rubras chispas
ideais, ferventes!...
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