terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Zeza Marqueti:

 


Metamorfose

Não me defino, por que

não tenho limites.

A cada amanhecer sou

metamorfose.

Emotiva, racional, ou

simplesmente eu, ao natural.

Em meio ao riso ou choro

são meus olhos que brilham,

e teimosamente embrulho

os meus sonhos, com a mesma

rapidez que os desembrulho.

Só preciso de estímulos que

consigam deixar-me no chão

pois que tenho a estranha

mania de ser da minha alma

companhia.

Zeza Marqueti

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