LUAR
OPACO
Foi uma noite diferente aquela,
o
luar estava sem brilho
deslizando por um céu
escuro
e sem estrela.
Ele estava praticamente
invisível,
naquela
atmosfera estranha e fria
tendo
como luz o sorriso sereno do
tempo
em sintonia com minha solidão.
Eu vestida para a música,
imaginava
meus sonhos revoltos por
desejos
e paixões ainda não vivenciadas
pelo
meu corpo virginal.
O relógio apitou e eu
preparei-me,
o
momento estava clamando pela minha
dança no recinto sagrado do amor
onde
vidas harmonizavam misticamente.
Ali era Eu e o
Amor,
juntos
fecundaríamos as sementes misteriosas
da
Poesia majestosa diante do grito felino
dos
corpos em evolução.
Maura
Rizzi
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