Ao seu lado sou menina
Rosa, botão, estrela no céu
À noite solidão
A persistência da memória
Dali, de lá, cordeiro de nanã
Seta certa no alvo
Mente ociosa anciã, ansiosa
Estrada de pedras das lutas
Por guerra e paz
Flecha fincada no peito
Sangrento
Lamento de estação a estação
Menina cabeça de vento
Juízo nos pés
A correr pela areia da praia e olhar
Para o céu na persistência,
Inocência maldade de amor
Escarlate cor das lágrimas
Cor do fluxo,
Cor de meu cuore flechado
Encharcado de idealismo e fantasias
Onde só o amor habita, mas que o ódio
De quando em vez visita
Ritual místico, dançar em teu corpo
Compor o teu dia, findar a meia noite
Lua vaga, vazando, vazia
Reencontrar-me mulher somente na poesia
mari,
Nenhum comentário:
Postar um comentário