REALIDADE.
Como alicates furanhos,
aos suspiros, eles se apegam
Escorpiões: Aterram
entre enormes teias de aranha!
Sorrisos? Tão estranhas;
Procuram espaços, pervertem
as solidão. Divirtam-se
os caprichos do escriba.
Pode até o verso se inibir
se em comida o tornarem.
Saindo para o passo profetas.
de argumentos duvidosos
congelados. Monumentos
levantados com excretas
répteis e mofetas
- quase sempre advenediços
com reluzentes postiços
Loiros -. Parecem humanos.
Você pode apertar suas mãos
e te ofereça seus cachos.
Curtas ficam. Empurrem
o leve de seus amparos.
Porcos gulosos. Gananhos
que seus neurônios esmagam.
Seus ossos? Eles podem cruzar,
sem haver grandes rupturas
Que soldar. As aventuras
são muito bem guardadas
das famílias. Pintadas
que atestam mil loucuras.
Mentindo? É o mandamento
favorito... à sua maneira.
Confundir? Na geladeira
há mais de um raciocínio.
Não é orquídea, nem vento
Roubado aos furacões
de passagem. Lá os xamãs
guardam seus truques melhores
e limpos. Seus consultores?
Hipócritas charlatões!
Tudo passa e as verdades
Amoldam a realidade.
Peritos em dualidade
dão cor a falsidades,
Dando novidades
para clientes. Que chato.
O panorama! Manido
Dilúvio de mentecatos.
Os tolos consomem dados
E, Realidade? Um marido!
© Jorge Jorge González
24 de julho de 2021
País: Cuba
Foto tirada da net:
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