Ouro de tolos
Quando é que poderemos semear a igualdade,
se todo preconceito está gravado em nossos
corações.
As drogas que nos consome, é a mesma que
alimenta nosso ego.
Onde foram parar os enviados do criador, que
vivem a ladear suas promessas de salvação
em troca de um milhão.
Até quando vamos andar de mãos dadas a todo
tipo de futilidade, enquanto os senhores da
sabedoria se deliciam em seus palácios com o
ouro dos tolos.
Uma república de famintos jogados ao relento
da própria sorte.
A miséria estampada em todas as pálidas faces.
Onde estão os homens de boa vontade que não
os acode.
Será que algum dos doutores da justiça vai
largar seu caviar, e virá os ajudar?
Até quando todos nós pobres mortais vamos
fingir que isso é normal.
D'Araújo.
Editora: www.perse.com.br
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