Olho o Tejo, e de tal
arte
Que me esquece olhar
olhando,
E súbito isto me bate
De encontro ao
devaneando —
O que é sério, e
correr?
O que é está-lo eu a
ver?
Sinto de repente
pouco,
Vácuo, o momento, o
lugar.
Tudo de repente é oco
—
Mesmo o meu estar a
pensar.
Tudo — eu e o mundo em
redor —
Fica mais que
exterior.
Perde tudo o ser,
ficar,
E do pensar se me
some.
Fico sem poder ligar
Ser, idéia, alma de
nome
A mim, à terra e aos
céus...
E súbito encontro
Deus.
Editora: www.biblioteca24x7.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário