“Tudo vale a
pena quando a alma não é pequena.”
Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido
em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da
literatura universal.
Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para a África do Sul, onde
aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três
são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares
como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário,
editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor,
astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e
prosa.
Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades, os
heterônimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre
sua vida e sua obra.
Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos anos de idade, vítima de
uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática,
um diagnóstico hoje é dia é contestado por diversos médicos.
Os principais heterônimos de Fernando Pessoa são:
Alberto Caeiro, nascido em Lisboa, e era o mais objetivo dos
heterônimos.
Buscava o objetivismo absoluto, eliminando todos os vestígios da
subjetividade. É o poeta que busca "as sensações das coisas tais como
são". Opõe-se radicalmente ao intelectualismo, à abstração, à especulação
metafísica e ao misticismo. É o menos "culto" dos heterônimos, o que
menos conhece a Gramática e a Literatura.
Ricardo Reis, nascido no Porto, representa a vertente clássica ou
neoclássica da criação de Fernando Pessoa. Sua linguagem é contida,
disciplinada. Seus versos são, geralmente, curtos. Apoia-se na mitologia
greco-romana; é adepto do estoicismo e do epicurismo (saúde do corpo e da
mente, equilíbrio, harmonia) para que se possa aproveitar a vida, porque a
morte está à espreita. É um médico que se mudou para o Brasil.
Álvaro de Campos, nascido no Porto, é o lado "moderno" de
Fernando Pessoa, caracterizado por uma vontade de conquista, por um amor à
civilização e ao progresso. Campos era um engenheiro inativo, inadaptado, com
consciência crítica.
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