Queria, hoje, o teu abraço.
Que ele fosse o meu abrigo,
O meu ninho, todo meu espaço.
Queria, hoje, o teu olhar.
Que a tua luz fosse o meu Sol.
A minha bússola, o meu farol.
Queria, hoje, os teus ouvidos.
Que eles pudessem guardar meu canto,
E os versos que apenas dizem: Te amo tanto!
Queria, hoje, a tua voz.
Que ela estivesse, branda, macia.
E me cantasse uma canção de ninar.
E, assim, eu adormeceria,
Aninhada em teus braços,
Sob a luz do teu olhar,
Vazia dos meus medos.
E, feliz, eu poderia voltar
A sonhar.
26/08/2014
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