Diário
de borda da nave chamada Brasil.
Já
fazia alguns anos em que minha doce inocência, imaginava que a classe chamada política brasileira tinha alcançado um
amadurecimento, onde cada organização tinha encontrado e delimitado as suas
próprias cotas de direito aos valiosos e de fáceis acesso aos metais públicos, dos eleitos.
Mais
infelizmente a história dos reis e seus reinados são implacáveis em deixar
claro que todos que alcançam o trono.
Nunca
mais querem sair de lá. Seja pelas regalias que lhe são atribuídas, ou pelo
tamanho incalculável de bajuladores que se formam ao seu redor, para abocanhar
parte dos metais que lhe são ofertados para se perpetuarem no poder.
Mas
os que estão de fora e que já provaram do maravilhoso néctar do manar dos
eleitos.
Fazem
qualquer coisa para voltar ao trono dos bem aventurados.
E hoje usam até os famigerados desejos de glorias dos senhores de “torgas” negras para
alcançarem os seus objetivos.
Os
plebeus esfomeados aceita fazerem qualquer coisa para receberem as sobras das
farpas do nobre metal que envenena nobres espíritos, compram almas e alastram
discórdias entre alienados sem propósitos, que não seja escapar do avassalo da
miséria.
Ai
chega o dia em que os milionários com seus acharques, os ricos em seus
banquetes a classe média pagando a conta e os esquecidos em seus delírios, se
fartam da cor do trono. Juntam-se na mesma heresia pautando os seus dias em
memoráveis discursos em plena sintonia como nunca se via. Na esperança de novos
dias. Que deixe tudo do mesmo jeito, mais com uma nova fantasia.
Por
isso é com muito pesar que vejo os nobres senhores de torgas negras, cedendo ao
apetite voraz das organizações criminosas que se alto se intitulam de partidos
políticos.
Que
comem sempre no mesmo coxo, mas brigam vorazmente para sentar-se do lado onde a
lavagem é mais robusta.
É
triste ver uma Pátria, com mais de duzentos milhões de cidadãos, se
transformarem em reféns de quadrilhas de esquerda, de direita e todas as falsas
ideologias politicas possíveis.
Todos
juntos em um único proposito, quebra a nossa Pátria. Uma velha e bem sucedida prática oriunda das Américas. Onde se espalha a doença, e depois lhes oferta a cura,mesmo que seja a
duras penas.
E
assim vão criando um exército de alienados lutando por um proposito que nem
eles mesmos sabem qual.
Uma
iluminada frente nacional pela instituição do caos. E enquanto isso nos porões
dos templos e catedrais, os generosos representantes do “SENHOR” Se fartam arrecadando
metais de todas as ideologias. Pois como diz a lenda, Na riqueza ou na pobreza
em todos os tempos da história eles sempre multiplicaram os seus metais.
Hoje
já não se consegue a olho nu, separar os frutos podres que se misturaram no
mesmo balaio.
Diante
o que se desenha em todos os segmentos, seja politico, organizações sociais, ou
das instituições de justiça, fica claro que se faz inevitável à falência da
nossa pobre Pátria. Pois essas instituições que deveriam nortear os rumos de
uma Pátria livre.
Transformou
a nossa constituição em uma desastrosa obra de ficção, onde nem os que a
criaram a respeitam.
E
os bem aventurados cidadãos estão confortavelmente prostrados com suas budas
gordas e suas mentes esqueléticas e raquíticas na doce brisa do sofá da sala
encantadas com o maravilhoso acalento vindo das gigantes e brilhantes telas que
lhes mostram gratuitamente a direção a se seguir.
Neste
incessante turbilhão de informações inúteis e muitas vezes desprezíveis.
Acabamos
chegando a uma triste situação, que infelizmente quase todos os meios de
comunicação responsáveis por manter a nação bem informada, seja ela publica ou
privada, conseguem mentir até quando falam a verdade.
Por
aqui, o que nos aparenta é que as únicas coisas em comum entre políticos,
empresários, instituições da justiça e os nobres representantes do “SENHOR” São
suas gordas contas no exterior não declarada.
Mas,
aqui nos lastros dos pobres mortais e eternos famintos, cada um defende com
unhas e dentes, as migalhas que lhe foram deixadas por esquecimentos.
E
aqueles que se nega tampar os ouvidos diante estas heresias, ainda tem que
ouvir alguns imbecis falando em democracia.
Por
isso chego a triste conclusão que eu definitivamente seja um débil mental.
Pois
sempre acreditei que a palavra “Democracia” denominava igualdades de
oportunidades e de direitos.
Por
isso prezados irmãos brasileiros, tenham cuidado, pois em muito breve vamos
poder ver de uma forma bem clara, que estas mentes brilhantes formuladoras de
opiniões.
Sejam
elas de esquerda de direita ou de centro, seus únicos objetivos concretos e
defender os seus nobres metais.
E
que disso tudo não apareça mais um salvador para manter todos em seus devidos
lugares. Milionários, ricos, classe média, pobres, miseráveis e as grandes republicas
dos esquecidos.
Tenho
esperança que um dia possa ouvir a palavra democracia que não seja para servir
de subterfúgio para um novo Império.
D'Araújo.
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