"O homem perfeito do pagão era a
perfeição do homem que há; o homem perfeito do cristão a
perfeição do homem que não há; o homem
perfeito do budista a perfeição de não haver
homem."
"Tudo quanto o homem expõe ou exprime
é uma nota à margem de um texto apagado de
todo. Mais ou menos, pelo sentido da nota,
tiramos o sentido de que havia de ser o do texto;
mas fica sempre uma dúvida, e os sentidos
possíveis são muitos."
Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)
Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~magno/
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