Para onde irão
os sorrisos ternos
imantados nas fotos
as palavras doces
proferidas num
momento de paixão
os beijos imaginados
diante à boca
que os pedia
enquanto à vida,
dizia não
para onde irão
os anos passados
calendários levados
ou mesmo esquecidos
por mera obrigação
onde guardar
o vivido e o não vivido
em peito apertado
em olhares distantes
como anexa-los
nas páginas viradas
dos sentimentos esvoaçantes
que nos visitam sempre
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