Estava na mesa do canto de um bar;
Bebendo “Beatles”,
Chorando “Let It Be”;
O relógio e o cronômetro esqueceram-se mim.
As luzes foram saindo devagar...
Deixe estar! Eu vou ficar.
Eu era cansaço e nostalgia;
Eu era o dó da minha própria agonia.
Os seresteiros derramam meu wiske,
Os violinos silenciam a minha vitrola,
A anfitriã de jeans desbotado insiste
Numa falsa delicadeza, que eu vá embora.
Deixa estar! Eu vou. Não sei pra onde.
Sei apenas que vou...
A noite vai me levar a algum novo horizonte;
Onde as anfitriãs respeitem a minha dor.
Segui a lua que voltava pra casa
E fiz um pacto com meu velho coração:
Que minhas noites de boemia e de mágoa;
Que as deixariam em uma nova canção.
Deixa estar!
“Let It Be”.
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Poxa! Que legal! Encontrar meu poema aqui. Obrigada e isso aqui está muito aconchegante; só tem feras! Uau!!!!
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