(Ovalle, 4 de outubro de 1949) é um romancista, realizador, roteirista,
jornalista e ativista político chileno. Reside atualmente em Gijón, em Espanha,
após viver entre Hamburgo e Paris.
Biografia
Em
1970 vence o “Prémio Casa das Américas” pelo seu primeiro livro Crónicas de
Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade
Lomonosov de Moscovo. No entanto só ficaria cinco meses na capital soviética,
pois foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”, causado,
segundo a versão oficial, por Luís Sepúlveda manter contactos com alguns
dissidentes soviéticos.
De
regresso ao Chile é expulso da Juventude Comunista, adere ao Partido Socialista
Chileno e torna-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. No
golpe militar do dia 11 de Setembro de 1973, que levou ao poder o ditador
general Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda encontrava-se no Palácio de La Moneda
a fazer guarda ao Presidente Allende.
Membro
ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o
golpe militar de Augusto Pinochet.
Viajou
e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os
índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na
altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico
Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz
narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com
sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o
desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus
sonhos, das suas esperanças.
Obras[editar
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Nome
de Toureiro - no original Nombre de torero (1994).
O
Velho Que Lia Romances de Amor - no original Un viejo que leía novelas de
amor(1989).
Patagónia
Express - no original Patagonia Express (1995).
Mundo
do Fim do Mundo - no original Mundo del fin del mundo (1996).
Encontro
de Amor num País em Guerra - no original Desencuentros, cuentos (1997).
Diário
de um Killer Sentimental - no original Diario de un killer sentimental &
Yacaré (1998).
As
Rosas de Atacama - no original Historias marginales (2000).
O
General e o Juiz - no original La locura de Pinochet (2002).
O
Poder dos Sonhos - no original El poder de los sueños (2004).
Os
Piores Contos dos Irmãos Grim em co-autoria com o escritor uruguaio Mario
Delgado Aparaín - no original Los peores cuentos de los Hermanos Grimm (2004).
Uma
História Suja (2004).
História
de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar- no original Historia de una
gaviota y el gato que le enseñó a volar(2008)
A
Lâmpada de Aladino - no original La lámpara de Aladino (2008).
A
sombra do que fomos - no original La sombra de lo que fuimos (2009).
Crónicas
do Sul - no original Últimas noticias del Sur (2011).
História
de um gato e de um rato que se tornaram amigos - no original Historia de Max,
de Mix y de Mex (2012).
História
do caracol que descobriu a importância da lentidão[1] - no original Historia de
un caracol que descubrió la importancia de la lentitud (2013)
A
venturosa história do Usbeque mudo - no original El Uzbeko Mudo (2015)
Filmografia[editar
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Como
argumentista[editar | editar código-fonte]
1986
: Vivir a los 17
2000
: Tierra del fuego
2002
: Corazón verde
2002
: Nowhere
2004
: Corazón-bajo
Como
realizador[editar | editar código-fonte]
1986
: Vivir a los 17
2002
: Nowhere
2004
: Mano armada
2004
: Corazón-bajo
Como
editor[editar | editar código-fonte]
2004
: Mano armada
2004
: Corazón-bajo
-Como
ator[editar | editar código-fonte]
1998
: La Gabbianella e il gatto: Poeta (voz)
2000
: Bibo per sempre : Il Barbone
Como
director de fotografia[editar | editar código-fonte]
2004
: Corazón-bajo
Como
produtor[editar | editar código-fonte]
2004
: Mano armada
Prémios
e distinções[editar | editar código-fonte]
Luis
Sepúlveda recebeu, entre outros, os seguintes prémios literários:
Premio
Gabriela Mistral de poesia (1976).
Prémio
Rómulo Gallegos de novela (1978).
Premio
Tigre Juan de novela (1988).
Premio
de relatos cortos «La Felguera» (1990).
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