Aonde a curva do desejo vai alem da razão,
Qual a paixão sem fim, ou um amor sem começo.
Então paga-se o preço justo do absurdo.
O que tem de belo no esperar eterno,
No falante calado, ou no ouvinte surdo.
Já é claro a escuridão da observação
De não enxergar o óbvio.
De aceitar o fato, ou de aceitar a lógica,
Do despertar pro nada, e não poder viver tudo.
Como encontrar a paz,
Quando a guerra em nós já é inevitável.
Aí acordamos pro mundo,
Perfeito ou imperfeito não importa.
Simplesmente vivemos.
D'Araújo.
Conteúdo do livro: O Grito da Alma poesias e pensamentos:
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