Vou
Dessa vez vou
Correndo ladeiras
Descendo atalhos
Vou,
De encontro
Entre fileiras
Chegar,
Chegando até
Ao fluente de mim
são tantas águas
De medos profundos
Que dormitaram em lagos
Em fatos passados
Ninguém me viu chorar
A dor que desnuda
Sacode, fere, consome
Tremulando ao vento
Sempre altaneira
Deixei a esperança
sobressair em meio a tudo....
Vou,
Afoita
Valente
Trigueira
Levar até aos confins
Acertos
Desacertos
Caminhos felizes e anônimos
Mostrando
Que a vida
È toda feita
Com, emendos remendos
afinal
que tem me dê, por favor
A receita
Da vida certinha ínfalivel
Somos premiados
Com scripts, vivenciais
Se cumpres tua parte
Então és um vencedor
Vou
Dessa vez vou
tirando da cartola
Peças de de um quebra cabeças
Mas,
Vivendo,
E não vegetando......
Vou,
sei que vou
Ao fundo de mim
Madalena,
Poetisa e Cronista
Madalena Ferreira
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