Olhou o céu azul, anil,
de tão lindo parecia sorrir,
nos olhos uma lagrima gelada,
na face o rosa febril
mágoas de mil promessas,
juramentos não cumpridos.
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Eram tudo, viraram nada,
juras ao pé dos ouvidos
que foram esquecidos
com a pressa de uma flecha.
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Juramentos solenes
jogados a escanteios
sem qualquer enternecimento.
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Prometer e não cumprir
coisas na vida que ensinam o viver.
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As vezes viver é sofrer
a dor de ser a pretendida
que depois de usada
é simplesmente jogada,
deixada de lado,
até aprender que do nada
se tira uma força danada,
se rasga as juras esquecidas,
e esquecendo os tormentos da vida
levanta a cabeça, e segue a corrida,
pois se a lágrima era gelada
e a dor forte, dolorida,
nada de fato está perdido.
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Mais vale enfrentar o aperto
esquecer o abatimento
e seguir novamente em frente.
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A dor de uma promessa não cumprida
abate, dói e amargura a gente
mas passa quando se sente
que tem aquela força escondida.
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Enxugou as lágrima e foi cuidar da vida.
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Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Atenção.
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O autor encontra-se sempre a disposição dos seus leitores.
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