Em
suas ruas vazias alguns transeuntes
Atordoados
com as profundas tristezas
Que
os cercam, eles aglomeram em suas faces
Pálidas
e incompreendidas, o desejo do ontem
Que
se foi, o suor que já lhe é inevitável diante
o
escaldante Sol que lhe encharcam suas roupas
como
um manto das desgraças vividas.
Suas
sombras vagueiam junto aos seus corpos
Debilitados
e quase sem vidas, mas eles segue
Mesmo
que de uma forma quase abstrata,
Em
seus corações latejam as suas ansiedades
Próprias
pro momento, sem se quer ver um horizonte
a frente,
pois as suas esperanças se perderam nas esquinas vazias,
E
suas almas estão cheias de magoas das coisas que foram ficando para trás, e
neste momento, só lhes restam esperar nas filas do amanhã que nunca vem.
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