quinta-feira, 4 de junho de 2020

Augusto Molarinho de Andrade: VIOLÊNCIA DESUMANA!!!:

Há poemas que divulgo
Que por serem tão reais
Vão tocando corações
A poesia como a julgo
Por ser isso e muito mais
Não obedece a padrões

Há exemplos que colidem
Com aquilo que defendo
E que a todos nos assusta
Quando vejo alguém que agridem
Aos poucos ir perecendo
Sem razão, de forma injusta!

Para surpresa maior
Há franjas da sociedade
Que defendem tal acção
Não há credo, raça ou cor
Que justifique a maldade
Seja qual for a razão

Não consigo imaginar
O que um ser humano sente
Ao ser violentado assim
Há tanto ódio a pairar
Que leva um homem demente
A ser pior que um mastim

São essas ervas daninhas
Que nos fazem duvidar
Das forças da lei e ordem
Mentes cruéis e mesquinhas
Seguem por dentro a minar
Causando o caos e a desordem

Vamos continuar atentos
Mas devemos confiar
Nas nossas autoridades
Se acaso houver elementos
Com acções de condenar
Devem ser erradicados!

É sagrada a vida humana
Mas há sempre quem se gabe
De por si fazer justiça
Gente fria, desumana
Que o faz porque já sabe
Que a lei é lenta e omissa

‘’Alentejano e Poeta’’
Augusto Molarinho de Andrade
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03 de Junho de 2020

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