Quando a árvore dos poemas não dá poemas, Seus
galhos se contorcem todos como mãos de
[enterrados vivos.
Os galhos desnudos, ressecos,
sem o perdão de Deus! E, depois, meu Deus,
essa lenta procissão de almas [retirantes...
De vez em quando uma tomba, exausta
a beira do [caminho,
Porque
ninguém lhe chega ao lábio o frescor de [cântaro, a doçura de fruto que
poderia haver num [poema.
Maldita a geração sem poetas que deixa as almas [seguirem, seguirem como animais em estupida [migração! Quando a árvore dos poemas não dá poemas, Qual será o destino das almas?
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