onde a pureza, de vergonha tinta, está virgíneas faces imitando;
nunca da ira e do vento, que arrancando os troncos vão, o teu injúria sinta;
nem por malícia de ar te seja extinta a cor, que está teu fruto debuxando;
que, pois me emprestas doce e idóneo abrigo a meu contentamento,
e favoreces com teu suave cheiro minha glória, se não te celebrar como mereces,
cantando te, sequer farei contigo doce, nos casos tristes, a memória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário