Operárias
russas,
Novaiorquinas,
Africanas,
Baianas,
Brasileiras,
Amálgama
de todas elas.
Sobreviventes
de
seus próprios rebentos,
Machos
creontes,Sem as quais:
(evas,
antígones
saras,
priscilas,
lídias,
anas,
marias,
ivones,
madalenas,
joanas,
déboras,
carinas,
rutes,
marinas,
martas,
susanas,
sophias,
maristelas,
adenices,
danielas,
isabelas,
yaras,
letícias,
florisbelas,
paulas,
amandas,
beatrizes,
sílvias,
júlias,
raivanes,
lúcias,
iolandas,
cloés,
julianas,
amélias,
áureas,
lauras,
marisas,
margots,
adrianas,
fernandas,
diacuís,
joísas,
lucianas,
fabianas,
sônias
graças,
darcis,
carmens,
carmélias,
elianas,
cristinas,
sheilas,
rosalinas,
fridas,
amélias,
micheles,
reginas,
vanessas,
guaranis,
pataxós,
enis
melanis,
sabrinas,
vitórias,
lorenas,
celinas,
darlenes,
cíntias,
marlenes,
yanomamis,
terenas,
silmaras,
vânias
cláudias,
emílias,
coralinas,
cecílias,
simeis,
tânias,
najas,
sunamitas,
rosis,
elenas,
naras,
normas,
dolores,
lolitas,
Catherines,
Nathelies
mulheres
de qualquer nome,
imaculadas,
agares
desconhecidas,
sem lares,
samaritanas
sem nome),
Seriam
animais,
Sem
criação, educação,
Sem
nomes,
Com
fome de todas as fomes;
Sem
poesia.
Não
um dia oito,
mas
todos os dias!
Mulheres:
brisas e quenturas da vida.
Sempre!...
-*Juscelino
V. Mendes *
"Homenageio,
neste singelo poema todas as mulheres conhecidas e desconhecidas, a propósito
do dia 8,mas apenas como pretexto do dia escolhido, pois todos os dias devem
elas receber homenagem.
Portanto,
sintam-se todas acarinhadas com este poema."- *Juscelino V. Mendes *
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