SOLIDÃO
Mergulhada na escuridão na cabana a
beira da estrada, fazia muito frio e açoitada por um vento estarrecedor,
meditava, sobre o passar dos tempos, já que a insônia não me largará, fazendo
uma noite sombria arrepiante, então esperei o pôr do sol, numa cansativa
existência vazia, eternas lembranças, perene alvorada, dando - me uma luminosa
inspiração, irradiando o belo Brandão de outrora, a esperança
permanente morada do silêncio, resplandecente da paz à iluminar meus
caminhos, a espera do amor e do sorriso de uma criança, fazer o coração cantar
de alegria, a solidão fingir ao próprio tempo, assim, na plenitude, força,
vontade, com as flores da esperança,
louvo a vida, a imensa alegria de viver.
Rita Soares
06/07/2021
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