Manuel dos Santos Lopes (Mindelo, São Vicente (Cabo Verde), 23 de Dezembro de 1907 — Lisboa, 25 de Janeiro de 2005) foi um ficcionista, poeta e ensaísta e um dos fundadores da moderna literatura cabo-verdiana que, com Baltasar Lopes da Silva e Jorge Barbosa, foi responsável pela criação da revista Claridade.
Manuel Lopes escrevia os seus textos em português, embora utilizasse nas suas obras expressões em crioulo cabo-verdiano. Foi um dos responsáveis por dar a conhecer ao mundo as calamidades, as secas e as mortes em São Vicente e, sobretudo, em Santo Antão.[1][2][3]
Biografia
Emigrou ainda jovem tendo a sua família fixado em 1919 em Coimbra (Portugal), onde fez os estudos liceais.
Quatro anos depois, voltou a Cabo Verde como funcionário de uma companhia inglesa.
Em 1936, fundou com Baltasar Lopes a revista Claridade, de que sairiam nove números.
Em 1944 foi transferido para a ilha do Faial, nos Açores, onde viveu até se fixar em Lisboa, em 1959.
Regressou apenas por duas vezes ao seu arquipélago.[1][2][3]
Obras
Ficção
Chuva Braba, 1956 1957
O Galo Que Cantou na Baía (e outros contos caboverdianos), 1959
Os Flagelados do Vento Leste, 1959
Poesia
Horas Vagas, 1934
Poema de Quem Ficou, 1949
Folha Caída, 1960
Crioulo e Outros Poemas, 1964
Falucho Ancorado, 1997
Ensaio
Monografia Descritiva Regional, 1932
Paul, 1932
Temas Cabo-verdianos, 1950
Os Meios Pequenos e a Cultura, 1951
Reflexões Sobre a Literatura Caboverdiana, 1959
As Personagens de Ficção e Seus Modelos, 1973[1][2][3]
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