A nada imploram tuas mãos já coisas,
Nem convencem teus lábios já parados,
No abafo subterrâneo
Da úmida imposta terra.
Só talvez o sorriso com que amavas
Te embalsama remota, e nas memórias
Te ergue qual eras, hoje
Cortiço apodrecido.
E o nome inútil que teu corpo morto
Usou, vivo, na terra, como uma alma,
Não lembra. A ode grava,
Anônimo, um sorriso.
Olá!
ResponderExcluirBela escolha,parabéns autor como Fernando Pessoa e outros,nos deixa sem palavras.
Agradeço por me adicionar no Google+,aqui já estou a te seguir.
Felicidades.
http://www.celiamariadesousarrudajacobino.com
Quer isso, e obrigado por me seguir é uma honra.
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