Tudo é frio
e gelado. O gume dum punhal Não tem a
lividez sinistra da montanha Quando a noite a inunda dum manto sem igual De
neve branca e fria onde o luar se banha.
No entanto
que fogo, que lavas, a montanha Oculta no seu seio de lividez fatal!
Tudo é
quente lá dentro...e que paixão tamanha A fria neve envolve em seu vestido ideal!
No gelo da
indiferença ocultam-se as paixões Como no gelo frio do cume da montanha
Se oculta a
lava quente do seio dos vulcões... Assim quando eu te falo alegre, friamente,
Sem um
tremor de voz, mal sabes tu que estranha Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário