Escritor brasileiro
Graciliano Ramos (1892-1953) foi
escritor brasileiro. O romance "Vidas Secas" foi sua obra de maior
destaque. É considerado o melhor ficcionista do modernismo e o prosador mais
importante da segunda fase do Modernismo. Suas obras embora tratem de problemas
sociais do Nordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica das relações
humanas, que as tornam de interesse universal. Seus livros foram traduzidos
para vários países. Seus trabalhos "Vidas Secas", "São
Bernardo" e "Memórias do Cárcere", foram levados para o cinema.
Recebeu o Prêmio da Fundação William Faulkner, dos Estados Unidos, pela obra
"Vidas Secas".
Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu na
cidade de Quebrângulo, Alagoas, no dia 27 de outubro de 1892. Era o primogênito
de quinze filhos, de uma família de classe média do sertão nordestino. Passou
parte de sua infância na cidade de Buíque, em Pernambuco, e parte em Viçosa,
Alagoas. Fez seus estudos secundários em Maceió. Não cursou nenhuma faculdade.
Em 1910 foi com a família, morar em
Palmeira dos Índios, Maceió, onde seu pai abriu um pequeno comércio. Em 1914
foi para o Rio de Janeiro trabalhar como revisor dos jornais Correio da Manhã e
A Tarde. Voltou para a cidade de Palmeira dos Índios onde trabalhou com o pai,
no comércio. Em 1927 foi eleito prefeito da cidade, assumindo o cargo em 1928.
Mudou-se para Maceió, em 1930, onde assumiu a direção da Imprensa Oficial e da Instrução
Pública do Estado.
Graciliano Ramos estreou na literatura
em 1933 com o romance "Caetés". Nessa época mantinha contato com José
Lins do Rego, Raquel de Queiros e Jorge Amado. Em 1934 publicou o romance
"São Bernardo" e em 1936 publicou "Angustia". Nesse mesmo
ano, ainda no cargo de Diretor da Imprensa Oficial e da Instrução Pública do
Estado, foi preso sob acusação de participar do movimento de esquerda. Após
sofrer humilhações e percorrer vários presídios, foi libertado em janeiro de
1937. Essas experiências pessoais e dolorosas de sua vida, foram retratadas no
livro "Memórias do Cárcere", publicado após sua morte. O romance
"Vidas secas", escrito em 1938 é a sua obra mais importante.
Graciliano Ramos seguiu para o Rio de
Janeiro, onde fixou residência e foi trabalhar como Inspetor Federal de Ensino.
Em 1945 ingressou no partido comunista brasileiro. Em 1951 foi eleito
presidente da Associação Brasileira de Escritores. Em 1952 viajou para os
países socialistas do Leste Europeu, experiência descrita na obra
"Viagem", publicada em 1954, após sua morte.
Graciliano Ramos morreu no Rio de
Janeiro, no dia 20 de março de 1953.
Obras
de Graciliano Ramos
Caetés, romance, 1933
São Bernardo, romance, 1934
Angústia, romance, 1936
Vidas Secas, romance, 1938
A Terra dos Meninos Pelados, literatura juvenil, 1942
História de Alexandre, literatura juvenil, 1944
Dois Dedos, literatura infantil, 1945
Infância, memórias, 1945
Histórias Incompletas, literatura infantil, 1946
Insônia, contos, 1947
Memórias do Cárcere, memórias, 1953
Viagem, memórias, 1954
Linhas Tortas, crônicas, 1962
Viventes das Alagoas, costumes do Nordeste, 1962
São Bernardo, romance, 1934
Angústia, romance, 1936
Vidas Secas, romance, 1938
A Terra dos Meninos Pelados, literatura juvenil, 1942
História de Alexandre, literatura juvenil, 1944
Dois Dedos, literatura infantil, 1945
Infância, memórias, 1945
Histórias Incompletas, literatura infantil, 1946
Insônia, contos, 1947
Memórias do Cárcere, memórias, 1953
Viagem, memórias, 1954
Linhas Tortas, crônicas, 1962
Viventes das Alagoas, costumes do Nordeste, 1962
Informações biográficas de Graciliano
Ramos:
Data
do Nascimento: 27/10/1892
Data da Morte: 20/03/1953
Nasceu há 121 anos
Morreu aos 60 anos
Morreu há 60 anos
Data da Morte: 20/03/1953
Nasceu há 121 anos
Morreu aos 60 anos
Morreu há 60 anos
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