(Antônio Valentim da Costa
Magalhães), jornalista, contista, romancista e poeta, nasceu no Rio de Janeiro,
RJ, em 16 de janeiro de 1859 e faleceu, na mesma cidade, em 17 de maio de 1903.
Era filho de Antônio Valentim da Costa Magalhães e
de Maria Custódia Alves Meira. Foi estudar Direito em São Paulo, e aí teve
início sua vida agitada de escritor, boêmio e jornalista. Colega de Silva
Jardim, Raimundo Correia, Raul Pompeia, Luís Murat e Luís Gama, cedo começou a
escrever poesia. Publicou seu primeiro livro, Cantos e lutas, ainda em São
Paulo. De volta ao Rio, já formado, ingressou no jornalismo. Dirigiu A Semana,
que se tornou o baluarte literário dos jovens de então. Além de literatura,
esse periódico fazia propaganda da Abolição e da República. Quase todos os que,
mais tarde, teriam algum papel nas letras brasileiras - e que então começavam -
colaboraram em A Semana. Dedicando-se à poesia, ao conto, à crônica, ao
romance, ao teatro, o que Valentim Magalhães fez, de fato, foi divulgar os novos
pelo país. Muito atacado, e muito defendido também, participou de inúmeras
polêmicas, o que, em geral, prejudicou sua própria produção literária, no
desejo de defender os outros. Instituiu, em A Semana, uma “Galeria de Elogio
Mútuo”, em que amigos íntimos escreviam uns sobre os outros.
fonte de origem:
http://www.academia.org.br/academicos/valentim-magalhaes/biografia
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