À minha doce mãe, que
desses trilhos vastos Da vida racional, tem sido o meu bom guia. Dedico, preso
à garra atroz da nostalgia,
O meu bouquet de versos,
dentre uns beijos castos.
A ela que, orgulhosa,
impávida, resplende, Seu filho dá-lhe a alma inteira nos olhares. A ela que
aprimora as curvas singulares
Do amor que unicamente a
mãe só compreende.
A ela que, dos sonhos
flavos que eu adoro, É sempre esse ideal querido e mais sonoro
Mais alvo que o luar, mais
brando que os arminhos.
Embora sob a cúpula azúlea
de outros espaços Dedico os versos meus – atiro-os ao regaço Assim como um
punhado imenso de carinhos.
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