A luz serena que transpunha pela cortina de
renda dourada na janela,
refletia como uma seda naquele belo corpo nu,
sobre a cama,
O seu olhar vagava naquele espaço inerte e
vazio,
E em seu peito, o calabouço do desejo
insaciado.
O perfume do que deveria ter sido,
ainda habitava o hibrido ar do quarto,
que antes esteve quente e intenso,
agora lhe cortava a alma frigida e sem vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário