Inepto isolamento
Entre grandes montanhas intactas
Um dia cego e deserdado...
Há voz de trovões ao longe
Ao longe...
Onde não posso alcançar.
Hei de livrar-me dessas raízes inarticuladas.
Os jacintos advinham-me repousados
A sombra de minha velha alma
Transpondo-me perfumes azuis imponderáveis...
Detenho insetos, faço-os abdicar de seus zum zum zuns...
Em meus recônditos nus, (in) saciáveis,
Insanos, muito mais do que os mapas que tenho
Desenhados nas palmas das mãos...
Procissão de nuvens, profusão de luzes,
Errônea aquiescência dominical.
Janaina Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário