Noite,
velada noite,
faz-me poeta!
Deixa-me entoar as canções
de todos aqueles
que,
pelos séculos dos séculos,
se sentaram em silêncio
à tua sombra!
Deixa-me subir no teu carro sem rodas,
que corre silencioso de mundo a mundo,
tu que és rainha do palácio do tempo,
escura e formosa!
Faz-me ,
ó noite,
a poeta destas almas despertas
que contemplam maravilhas,
à luz das estrelas,
o tesouro que encontrarás
de repente,
a ponta do teu insondável silêncio.
À noite!
Adriana Ferreira.
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