quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Quarta Na usina: Poetisas Da Rede: Janaina Cruz: Perfídia:


Orgasmos fingidos, ângulo expostos.
Amas a todos e não amas ninguém
Lábios sedentos de mentiras pingando carmim,
Vasculho teu universo, enveredo-me por tuas meias verdades e só encontro ouro de tolo, um outro lado de promessas vazias...
Tens meigos olhares de ilusões, dissimuladamente profundos, perdidos e enganadores.
Teu corpo um lindo embuste, no fim de tudo, casa de solidões acompanhadas.
Inventas paixões, passa tempos, credos perdidos, voracidade total...
Terás no fim de tudo que fisgar desavisadas almas para te servir de consolo, para usurpar-lhes, a volúpia, o pudor, o fogo e os amores.

2 comentários:

  1. Ah, é com uma enorme alegria que leio meu poema aqui, obrigada Antonio, a poesia só se torna completa, se é compartilhada por pessoas gigantescas como tu. Mais uma vez obrigada!!!

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  2. Parabéns pela bela poesia meu amor, agora a nossa foto destoa da proposta da poesia, inclusive a foto que ilustra a sua poesia, nem era essa.

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