Aquela manhã decorreu bela
Atravessou a cidade a procura dela
Não encontrou nada e não soube de nada
Imaginem uma cidade sem ninguém
Dizem-lhe sempre que está a sonhar
Que tem que colocar os pés neste Mundo
Mas ele recusa este quadro
Este retrato não é o fundo dos sonhos
Nem os sonhos de quem sonha
Solidão afugentada de medos
Noite fugidia aos trambolhões
Lágrimas que vertem dos seus olhos
Fingimentos ilusão das ilusões
Anseios desesperos toldados
Fantasias criadas com aguilhões
Sentimentos nunca encontrados
Num mundo virtual de milhões
Ele é algo daqueles que existem, mas não sofrem
Não amam, destroem, destroem, destroem!
M.R. "Pensamentos a Avulso" 2012
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