(Guadalajara, 18 de dezembro de 1852 — Rio de Janeiro, 7 de abril de 1931) foi
um escultor e professor mexicano naturalizado brasileiro. Também,
esporadicamente, transitou pela pintura e pelo desenho.
Biografia
Rodolfo Bernardelli nasceu no México mas no Brasil
se formou e lançou suas obras. Naturalizou-se brasileiro em 1874.
Em companhia da família (foi irmão dos também
artistas Henrique Bernardelli e Félix Bernardelli), deixou seu país natal em
1866, passando pelo Chile e Argentina e fixando moradia no estado brasileiro do
Rio Grande do Sul. De lá, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou,
entre 1870 e 1876, aulas de escultura e de desenho de modelo vivo na Academia
Imperial de Belas Artes.
Viveu alguns anos na Europa, estudando em Roma. De
volta ao Brasil, passou a atuar como professor de escultura estatuária na
Academia Imperial de Belas Artes e como diretor na recém-criada Escola Nacional
de Belas Artes, que chefiou por 25 anos. Deve-se-lhe a construção do atual
edifício.
Seus trabalhos[editar | editar código-fonte]
Cristo e a mulher adúltera, 1881, MNBA
Túmulo de Campos Salles, Cemitério da Consolação.
Um dos maiores escultores brasileiros, deixou uma
extensa produção, entre obras tumulares, monumentos comemorativos e bustos de
personalidades. Executou as estátuas que ornamentam o prédio do Teatro
Municipal do Rio de Janeiro, o Monumento a Carlos Gomes em Campinas, uma
estátua de Dom Pedro I para o Museu Paulista da Universidade de São Paulo na
cidade de São Paulo e uma estátua de Pedro Álvares Cabral. Parte considerável
de seus trabalhos foram doados para a Pinacoteca do Estado e para o Museu
Mariano Procópio, em Juiz de Fora, onde seu último trabalho, um busto
inacabado, está.
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