canto um refrão triste.
pelo chão resquícios
de uma noite insone,
pelas paredes sinais
de impossíveis probabilidades
originadas no útero
da minha descrença,
no coração das minhas fraquezas,
entre a demência e a dormência.
.
algumas certezas
precisam ser sacrificadas.
os sorrisos já se foram,
carregam o peso de um pretérito
interminável.
.
insustentável leveza.
muito passado,
escasso presente,
nenhum futuro.
.
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