Filho podre de antigos Goitacases, Em qualquer parte onde a cabeça
ponha,
Deixa circunferências de peçonha, Marcas oriundas de úlceras e
antrazes.
Todos os cinocéfalos vorazes Cheiram seu corpo. À noite, quando sonha,
Sente no tórax a pressão medonha Do bruto embate
férreo das tenazes.
Mostra aos montes e aos rígidos rochedos A hedionda elefantíase dos
dedos
Há um
cansaço no Cosmos... Anoitece.
Riem as meretrizes no Cassino, E o Lázaro caminha
em seu destino
Para um
fim que ele mesmo desconhece!
Nenhum comentário:
Postar um comentário