Trazes-me em
tuas mãos de vitorioso Todos os bens que a vida me negou, E todo um roseiral, a
abrir, glorioso Que a solitária estrada perfumou.
Neste
meio-dia límpido, radioso, Sinto o teu coração que Deus talhou Num pedaço de
bronze luminoso,
Como um
berço onde a vida me pousou. O silêncio, ao redor, é uma asa quieta... E a tua
boca que sorri e anseia,
Lembra um
cálix de tulipa entreaberta... Cheira a ervas amargas, cheira a sândalo... E o
meu corpo ondulante de sereia
Dorme em
teus braços másculos de vândalo...
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