quarta-feira, 3 de junho de 2020

Poesia de Quinta na Usina: Mundo mudo:


Sejamos livres.

Como o pássaro a plainar seus sonhos nos ventos da igualdade.

Sejamos livres.

Mas que nunca seja feita a vossa vontade.

Que seja na terra, no mar, ou mesmo no ar.

Sejamos livres.

E que as correntes dos insultos desta sociedade podre

Não nos torne escravos do querer, do ter, e do poder.

Sejamos livres.

E semeie, grite, espalhe os seus sonhos, como um insulto,

para aqueles que em suas masmorras de hipocrisia.

Tecem seus golpes contra nossas fortalezas de alegrias de sermos livres.

Sejamos livres.

Para pensar, falar, ouvir, e expressar todos os nossos desejos.

Até que os ouvidos do Mundo, entendam.

Que não se muda o mundo mudo.


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