A
tua ausência é em verdade
Uma
presença invisível,
Que
queima e arde como fogo
Sem
contudo me consumir,
Nesta
abundância de labaredas com que me envolves.
Faz-me
ansiar pelo afago de tuas mãos,
Pelo
odor do teu cheiro,
Pelo
toque contagiante dos teus lábios,
E
pelo confronto vibrante dos nossos corpos incandescentes,
Que
promove a completa alegria das nossas células corporais,
E
o êxtase sublime de nossas almas errantes,
Que
nestes parcos instantes se elevam aos céus...
(David
R. Guimarães, presença invisível)
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