sábado, 1 de agosto de 2020

Domingo na Usina: Biografias: Mel Duarte:

Mel Duarte nasceu na cidade de São Paulo, em 1988. Começou a escrever aos 8 anos de idade e atua com literatura desde 2006 quando começou a participar de saraus pela cidade de São Paulo. Graduada em Comunicação Social, já trabalhou com produção em canais de TV, agências de publicidade e produtoras de vídeo, até focar totalmente na arte das palavras.[4]

Em 2016 foi destaque no sarau de abertura da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty)[5][6] e foi a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam (campeonato internacional de poesia) que integra a programação da FLUP (Festa Literária das Periferias) no Rio de Janeiro[7]. Em 2017, foi convidada a representar a literatura brasileira no Festival de Literatura Luso-Afro-Brasileira (Festilab Taag) em Luanda, Angola[8][9].

Atualmente a poeta é uma das organizadoras da edição paulista do Slam das Minas, um slam voltado para o gênero feminino[10] e durante 6 anos integrou o coletivo “Poetas Ambulantes”[11], que distribui e declama poesias dentro dos transportes públicos[12][13][14].

Na publicidade, Mel já integrou o casting de campanhas como #VaiGarota, do Banco Itaú (2018)[15], Olla (2017)[16][17], Natura (2017)[18][19] e Fundação Telefônica (2016)[20][21].

Mulher negra, com dreads compridos. Possui um piercing de argola no nariz, usa brincos de argola e está vestindo uma blusa sem estampa de cor verde musgo

Mel Duarte, em palestra no TEDxSãoPaulo, em 6 de novembro de 2017

A escritora também já esteve no TED x Talks em 2016[22] e 2017[23][24].

Seu primeiro livro de poesias, Fragmentos dispersos, foi publicado de forma independente em 2013. Seus poemas retratam a vida e a luta das mulheres negras de sua geração e também permeiam questões políticas, sociais, espirituais e afetivas[4].

O livro Negra Nua Crua, seu segundo livro de poesias, foi lançado em 2016 pela editora Ijumma. O livro foi dividido em três partes, onde cada uma delas se refere ao título. Em “Negra”, a autora levanta questões raciais como o preconceito e a solidão da mulher negra. A segunda parte do livro, "Nua", traz poemas sobre o prazer, a sedução e o desejo. Na última parte, "Crua", estão reunidos os poemas engajados, de matriz política, sobre as bandeiras de luta por uma legítima cultura periférica[25]. Em 2017, o livro ganhou uma versão em audiolivro, sendo narrado pela própria autora[26]. Em 2018, o livro foi publicado na Espanha, com o título Negra Desnuda Cruda[27].

Em 2019, Mel Duarte lança Mormaço – Entre Outras Formas de Calor, um álbum de poemas declamados no estilo spoken word, com participações das cantoras Bia Ferreira e Nina Oliveira e do rapper Amiri[5][8].

Obras

2013 - Fragmentos Dispersos - Independente

2016 - Negra Nua Crua - Editora Ijumaa

Na Espanha: Negra Desnuda Cruda - Ediciones Ambulantes, 2018

Antologia

2019 - Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta - Editora Planeta - ISBN 9788542215953

Audiolivro

2017 - Negra Nua Crua - Editora Tocalivros

Discografia

2019 - Mormaço – Entre Outras Formas de Calor

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