Nessa época de Copa do Mundo, tem muita gente correndo atrás do tempo perdido no aprendizado de outra língua. Nós, nordestinos e do Rio Grande do Norte, já falamos duas: Por- tuguês e Potiguês. Então, aprender outra língua já nos torna poliglotas de alto nível.
Foi indo nessa onda que me aventurei no inglês quan- do minha filha viajou aos Estados Unidos. Precisando saber como ela estava, e se estava gostando da viagem, resolvi ligar para o hotel. Começou mais uma saga de um beradeiro. Preste atenção na pronúncia carregada e na velocidade:
Eu: Reloouu! (se do outro lado estivesse uma brasileira que mora nos EUA, teria respondido – relou nada, foi só uma pancadinha).
Recepcionista: Hello! What you want? (sei lá se foi isso)
Eu (pense na categoria desta frase, e imagine a fala bem lenta e com sotaque muito carregado): – Ai uante tu talque Larissa Vianna.
Recepcionista: bláblábláblá, bem rápido. (eu não entendi
nada)
Eu: Aiiiidonteundestande. Isssspiiiiiiqueisssslouoooooliiiiiii. Recepcionista: sei que lá, sei que lá, sei que lá (já
pensando que estava falando com um débil).
Eu: Aiiidonteundestande, plisi. Ai uante tu talque Larissa Vianna.
Recepcionista: (deve ter ficado p. da vida, e já passou a ligação para o apartamento, e eu só entendi um tal de “tenquis”).
Resumo: tenho que treinar a terceira língua. Pode até ser o ingrês, mas acho que o javanês é mais fácil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário