Você já prestou atenção em alguém limpando a lente dos ócu- los dentro de um carro? Se não, passe a prestar atenção a partir de agora.
Um colega estava limpando as lentes dos seus óculos no momento em que o carro que dirigia parou no sinal de trânsito. E, neste momento, enquanto fazia esta limpeza, ficou contemplando os carros ao seu redor, as pessoas que atraves- savam a rua, como se estivesse fora do ar. Olhar por olhar.
Ocorre que, no carro ao lado, havia uma senhora como motorista e uma moça no banco do carona. Displicentemente, ele olhou para ambas, assim como já estava olhando para to- das as demais pessoas que iam passando.
Mas a danada da senhora, que deve ter uma mente poluída “até a tampa”, imaginou que ele estava se masturbando (é verdade, o movimento de quem está limpando a lente dos óculos é semelhante ao de um “soltador de pipa”) e pegue a gritar, o chamando de pervertido, tarado, maníaco. Logo, todos os que estavam passando na rua ficaram olhando para ele, e alguns já se aproximando como se fossem linchá-lo. E ele, sem ter uma reação, pois não entendia nada, não falava nada, sequer imaginou que se levantasse as mãos com o lenço e os óculos já resolveria tudo.
Porém, só quando um cidadão chegou bem perto da janela do carro e viu o que realmente estava acontecendo foi que os ânimos foram se acalmando, pois ele avisou à senhora do carro ao lado que o rapaz estava apenas limpando a lente dos óculos.
Ele estava paralisado, mas conseguiu levantar as mãos. O sinal abriu, e a vida continuou. Deste dia em dian- te, nunca mais limpou a lente de óculos dentro do carro. Ô bicho frouxo.
Cuidado! Não julgue pela aparência dos atos. A vista trai.
Mas até hoje ele está arrependido, pois a mocinha do banco do carona merecia o que a mãe imaginou. Aaaahhh veinha safada.
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